Pesquisa   Facebook Jornal Alvorada

Assinatura Digital

Recolhidas 37 toneladas de lixo das praias em acção de limpeza costeira numa campanha que também decorreu no Oeste

oceano azul fundacao

Um total de 37 toneladas de lixo foi recolhido das praias por mais de 10 mil voluntários que realizaram acções de limpeza costeira e subaquática durante uma semana em Setembro, anunciou hoje a organização, em comunicado. Várias das acções decorreram também nos concelhos costeiros do Oeste (com excepção de Alcobaça e Óbidos), tendo no município da Lourinhã decorrido a 17 de Setembro, mais concretamente na Praia de Porto Dinheiro, realizada pela Lourambi - Associação Ambiental para a Defesa do Ambiente do Concelho da Lourinhã.

A Fundação Oceano Azul juntou cerca de 450 entidades, entre ONG, escolas de surf e movimentos de cidadãos em acções de limpeza entre 16 e 24 de Setembro, que decorreram em Portugal continental, Açores e Madeira. Nesse período, “foram contabilizadas mais de 250 acções de limpeza, com mais de 10 mil participações registadas”, uma mobilização que ultrapassou os números registados em 2022, refere a Fundação. As acções incluíram 200 turmas, com quatro mil alunos, do programa Educação para uma Geração Azul (EGA).

O facto de termos ultrapassado os números registados no ano passado mostra que o envolvimento da sociedade em torno da problemática do lixo marinho e da protecção do oceano é cada vez maior”, refere Diana Vieira, gestora de projectos da fundação. Já “a quantidade de lixo recolhido mostra a importância de continuar o trabalho de sensibilização sobre estes temas para se conseguir mudar comportamentos”, acrescentou.

Desde 2019 até 2022, o contador de lixo disponibilizado no site da Fundação Oceano Azul indica que foram recolhidas em Portugal mais de 250 toneladas de lixo marinho, com o envolvimento de mais de 34.000 voluntários em cerca de 1.600 acções. Em média, 14 milhões de toneladas de plástico chegam ao oceano todos os anos, uma “situação que provoca efeitos devastadores na vida marinha e na humanidade, tornando-se fundamental sensibilizar a sociedade para a dimensão desta questão”, acrescenta ainda a organização.

Texto: ALVORADA com agência Lusa