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Ucrânia: Empresas portuguesas já colocaram mais de 2 mil ofertas de trabalho para refugiados

Conselho de ministros 01032022 1

A plataforma criada para reunir ofertas de trabalho de empresas para refugiados ucranianos em Portugal já recolheu mais de duas mil destas ofertas, disse hoje a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

A plataforma foi lançada esta segunda-feira e “neste momento já estão carregadas mais de duas mil ofertas de emprego, o que mostra bem a dinâmica das empresas que estão a aderir”, precisou Ana Mendes Godinho, no final de um Conselho de Ministros extraordinário.

O Governo aprovou hoje um mecanismo simplificado para a obtenção de proteção temporária por parte de refugiados ucranianos, prevendo que os cidadãos que cheguem a Portugal tenham a garantia de ficar em situação regular, sendo-lhes atribuído de forma automática número de identificação fiscal (NIF), número de identificação da Segurança Social (NISS) e número de utente do Serviço Nacional e Saúde (SNS).

Portugal tem hoje capacidade de alojamento para 1.245 deslocados

Portugal tem à data de hoje capacidade para o alojamento de 1.245 pessoas que estejam deslocadas da Ucrânia, revelou a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva.

Na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros extraordinário, que decorreu de forma electrónica, e no qual foi aprovada a resolução que concede protceção temporária a pessoas deslocadas da Ucrânia em consequência da situação de guerra que vive o país, Mariana Vieira da Silva deu nota da disponibilidade de alojamento para estes cidadãos.

“O dia de ontem [segunda-feira] foi um dia de muita disponibilização de oferta de alojamento e, portanto, o número que temos hoje, neste momento, é capacidade para acolher 1.245 pessoas. É uma evolução muito significativa”, referiu aos jornalistas.

De acordo com a ministra, o Governo está a “trabalhar com diversas instituições, com as câmaras e com a sociedade civil para ter uma lista de alojamentos já disponível”, considerando que este é um processo semelhante ao que aconteceu com a situação do Afeganistão.

Texto: ALVORADA com agência Lusa
Fotografia: Lusa