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Covid-19: Governo mantém Situação de Calamidade porque “pandemia ainda não desapareceu”

Antonio Costa 020621

O Primeiro-Ministro disse hoje que a situação de calamidade vai manter-se em vigor depois de dia 13 de Junho, justificando que a “pandemia ainda não desapareceu”, e apelou aos portugueses que sejam testados mesmo não tendo sintomas.

“Vamos manter a situação de calamidade porque ela manifestamente continua, infelizmente, a existir”, disse António Costa na conferência de imprensa após a reunião do Conselho de Ministros. O Primeiro-Ministro sublinhou que é necessário ter “noção de que a pandemia não desapareceu” e que é preciso um esforço para manter a evolução pandémica “sob controlo”.

António Costa deixou ainda um apelo aos portugueses, e em particular aos jovens, para que “se empenhem em poder ser testados, mesmo quando não tenham sintomas, e sempre que sintam que é possível”.

O Chefe de Governo salientou que "hoje há uma vasta gama de testes, vários bastante acessíveis, disponíveis nas farmácias com custo reduzido, e é importante que haja esse exercício de testagem", pois "é o que permite um despiste rápido de qualquer risco de infecção, isolamento das cadeias de transmissão". Dirigindo-se à população mais jovem, "onde se tem verificado um maior crescimento das infecções", Costa pediu que "não só tenham particular cuidado, como procurem proteger-se a si próprios e proteger os seus amigos, realizando, na medida do possível, os testes sempre que possível, e sobretudo sempre que vão ter com amigos".

O Governo decidiu prolongar a situação de calamidade em território nacional até 13 de Junho, no âmbito do combate à pandemia da Covid-19. A situação de calamidade entrou em vigor em 1 de Maio, após 12 períodos de Estado de Emergência. A situação de calamidade é o nível de resposta a situações de catástrofe mais alto previsto na Lei de Base da Protecção Civil, depois da situação de alerta e de contingência.

Texto: ALVORADA com agência Lusa
Fotografia: Lusa