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Bloco de Esquerda questiona ministro da Saúde sobre cuidados de saúde pública no Oeste

Bloco de Esquerda

O Grupo Parlamentar do Bloco de Esquerda, através da deputada Catarina Martins, questionou o ministro da Saúde sobre a situação dos cuidados de saúde públicos na nossa região, nomeadamente a situação das grávidas do CHO - Centro Hospitalar do Oeste, encaminhadas para o Centro Hospitalar de Leiria, urgências pediátricas e médicos de família.

Em comunicado enviado ao ALVORADA, a Comissão Coordenadora Concelhia do BE de Torres Vedras destaca que esta situação surge na sequência do fecho da maternidade do Hospital das Caldas da Rainha, encerrada para obras, e consequente do encaminhamento das utentes para o Hospital de Leiria. Aqui, refere o BE, “os médicos vieram a público sublinhar que não teriam condições para as receber sem reforço de profissionais, revelando falta de recursos e, sugerindo, inclusivamente o encerramento parcial desse serviço”.

Este domingo ficou a saber-se que vários médicos do Hospital de Leiria, para onde devem ser encaminhadas as grávidas de todo o CHO, vieram a público dizer que não existem profissionais suficientes em Leiria para garantir o pleno funcionamento da urgência de pediatria no período nocturno, bem como do bloco de partos e uma série de serviços como o apoio a maternidade, berçário, enfermaria, unidade de cuidados especiais pediátricos, unidades de internamento de curta duração e urgência. “Sabendo que Torres Vedras já há muitos anos que não tem esta valência e que todo o Oeste centraliza os serviços de obstetrícia e neonatologia em Caldas, as declarações de clínicos leirienses vieram contrariar a aparência de normalidade veiculada pelo ministro [da Saúde], deixando toda a região preocupada e insegura quanto ao atendimento e às deslocações envolvidas”, refere o comunicado do BE.

Esta situação levou a que Bloco de Torres Vedras e Grupo Parlamentar do partido questionassem o Governo em relação à situação das urgências pediátricas, de obstetrícia, bem como a falta de médicos de família, que em Torres Vedras atinge os 50% da população e quais as medidas para colmatar as carências que se agravaram neste Verão.

Texto: ALVORADA com comunicado do BE