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Orçamento Participativo do Bombarral vai financiar fatos de protecção para bombeiros

Ricardo Fernandes CMB

A aquisição de fatos de protecção individual para os Bombeiros Voluntários do Bombarral foi a proposta mais votada da primeira edição do Orçamento Participativo do município, anunciou hoje a autarquia. A edilidade dotou esta primeira edição do OP com uma verba de 30 mil euros e concorreram 11 propostas que foram sujeitas à votação dos cidadãos.

A proposta mais votada foi apresentada por Pedro Lourenço, também comandante dos BVB, consistindo na aquisição de 31 fatos de protecção individual para os bombeiros da corporação. Segundo o proponente, citado em nota de imprensa do município, estes elementos são fundamentais para a actuação dos bombeiros em acções de combate a incêndios urbanos e industriais, uma vez que, quando os bombeiros intervêm neste tipo de incêndios, ficam expostos a diversos riscos que podem ocasionar lesões graves ou até irreversíveis, fruto do contacto com o calor elevado, riscos eléctricos, desabamentos de estruturas ou de partes dela, risco de explosões, quedas de nível e outros perigos associados.

A votação das diferentes propostas foi efectuada 'online', no portal criado para o efeito, e através de boletim de voto disponível para este fim nos serviços municipais e nas juntas de freguesia do concelho. Nesse período participaram 496 cidadãos, 50 dos quais recorrendo ao boletim de voto e 446 através do portal. Da totalidade dos votos, 15 foram considerados nulos e, desses, 12 não estavam identificados com o número de identificação fiscal, dois continham voto em mais do que uma proposta e um boletim encontrava-se adulterado. Dos 481 votos considerados válidos, 277 recaíram na proposta vencedora e os restantes foram distribuídos entre os restantes projetos a votação.

Apesar de terem sido aprovados na última Assembleia Municipal as Grandes Opções do Plano e Orçamento para 2020, questionado pela agência Lusa sobre o OP para 2020, Ricardo Fernandes, presidente da Câmara Municipal, disse que ainda não está definida a verba a alocar para este efeito.

Texto: ALVORADA com agência Lusa
Fotografia: CMB