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Ala sul do Hospital Termal das Caldas da Rainha reabre terça-feira após obra de requalificação

hospital termal cr

A ala sul do Hospital Termal das Caldas da Rainha vai reabrir ao público na terça-feira, após obras de requalificação de cerca de 650 mil euros, anunciou hoje a Câmara Municipal.

A ala, situada no 1.º piso do Hospital Termal das Caldas da Rainha, um dos mais antigos do mundo, vai disponibilizar ao público “banheiras de hidromassagem, duches ‘vichy’, de jacto e circular e também equipamentos de vapor”, divulgou a edilidade, concessionária do equipamento.

A reabertura acontece após obras de requalificação orçadas em 450 mil euros, lançadas pelo anterior executivo camarário, e que contemplaram ainda um investimento de 200 mil euros na aquisição de novos equipamentos.

A partir de terça-feira, o Hospital Termal passa, assim, a permitir a realização de “tratamentos clínicos musculoesqueléticos, de bem-estar e massagens, que complementam a oferta das termas caldenses”, ainda de acordo com a autarquia das Caldas da Rainha.

Citado na nota de imprensa, o presidente do executivo camarário, Vítor Marques (Movimento Vamos Mudar), sublinhou que “o Hospital Termal é de fulcral importância, encontrando-se em elaboração o Plano de Intervenção Municipal para a Área Termal e Zona Envolvente, verdadeiro projecto-âncora que prevê uma abordagem transversal aos domínios da saúde e bem-estar, cultura, turismo, sustentabilidade, urbanismo e mobilidade".

A abertura na terça-feira será assinalada pela inauguração da exposição Colectiva ‘Cintilações e Reflexos - Água’, composta por obras que artistas cujo percurso académico passou pela Escola Superior de Artes e Design (ESAD.CR). A mostra ficará patente no Hospital Termal até 30 de Novembro.

Em Dezembro de 2019, a Câmara Municipal das Caldas da Rainha previa que as obras de reabilitação ficassem concluídas até final de 2020 e que os tratamentos se iniciassem em Março do ano seguinte. Os tratamentos no Hospital Termal das Caldas da Rainha estiveram suspensos desde 2009 devido à presença da bactéria ‘legionela’, detectada nas canalizações da unidade, cuja reabertura ficou condicionada à realização da modernização das tubagens onde circula a água termal.

A autarquia, concessionária do património termal, fez um investimento de 200 mil euros na substituição das condutas e da canalização que transporta a água desde as nascentes, localizadas na Mata Rainha Dª Leonor, até ao hospital. Em Maio, o Ministério da Saúde autorizou a reabertura dos tratamentos no balneário novo, no qual a autarquia fez também melhoramentos no valor de meio milhão de euros.

O Hospital Termal foi fundado em 1484, por ordem da Rainha Dª Leonor, e é considerado o mais antigo do mundo. Faz parte do património termal cedido pelo Estado ao Município das Caldas da Rainha, em Dezembro de 2015, que engloba ainda o Parque D. Carlos I e a Mata Rainha Dª Leonor.

Texto: ALVORADA com agência Lusa
Fotografia: CMCR