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Centro Hospitalar do Oeste foi reforçado este ano com mais 185 profissionais

CHO

O CHO - Centro Hospitalar do Oeste foi reforçado este ano com 24 médicos, três internos, 144 enfermeiros e 14 assistentes operacionais, revelou o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, na audição conjunta da Comissão da Saúde e da Comissão de Orçamento e Finanças da Assembleia da República que decorreu ontem durante sete horas.

O Governo foi questionado pelos deputados sobre a falta de recursos humanos em vários hospitais e agrupamentos de centros de saúde no país. O secretário de Estado salientou que “o Governo não se tem focado nos obstáculos, mas antes na construção de soluções. Condição excepcional em que nos encontramos reforçou de uma forma inequívoca essa acção de forma determinada coordenada articulada para de facto superarmos os desafios que temos encontrado pela frente”. António Lacerda Sales destacou na sessão que “esta crise pandémica tem revelado humildade governativa perante o desconhecido, mas temos tido uma resposta determinada dinâmica flexível proporcional também num contínuo processo de aprendizagem política perante a evolução do conhecimento técnico estabelecido”.

Questionado sobre as juntas médicas de avaliação de incapacidade, o governante informou que mais de 80 já estão a funcionar no país. “Tem sido feito um esforço por parte do Serviço Nacional de Saúde no sentido de acorrer a todos os pedidos para fazer face aos processos e actualmente temos 82 juntas médicas” a funcionar, adiantou o governante, na discussão na especialidade do Orçamento do Estado para 2021, em resposta ao Bloco de Esquerda. Segundo António Lacerda Sales, há presentemente 21 juntas médicas na Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, onde se integra a região Oeste.

As juntas médicas de avaliação de incapacidade foram suspensas a 18 de Março devido à necessidade de mobilizar, concentrar ou direcionar os médicos de saúde pública para o combate à situação pandémica da Covid-19. Estas 82 juntas médicas estão a funcionar ao abrigo de um regime excpecional em matéria de composição das juntas médicas, gestão de recursos humanos e aquisição de serviços iniciado em Julho.

Texto: ALVORADA com agência Lusa