Autoridade Marítima Nacional e Marinha alertam para o agravamento das condições meteorológicas a partir de amanhã
- Oeste
- 21/02/2024 16:33
A previsão do vento e do estado do mar aponta para um agravamento das condições meteorológicas e de agitação marítima na costa ocidental de Portugal continental, entre as 12h00 de amanhã e as 18h00 de sábado.
Em comunicado, a AMN informa que a agitação marítima será caracterizada por ondulação proveniente de Noroeste, com uma altura significativa que poderá atingir os 7 metros e uma altura máxima de 13 metros, com período médio entre os 12 e os 16 segundos. O vento poderá registar uma intensidade média até a 65km/h e rajadas até a 120km/h, provenientes do quadrante Noroeste.
Assim, a Autoridade Marítima Nacional e a Marinha alertam, em especial à comunidade piscatória e da náutica de recreio que se encontra no mar, para o eventual regresso ao porto de abrigo mais próximo e a adopção de medidas de precaução.
Recomenda-se também:
- Reforçar a amarração e vigilância das embarcações atracadas e fundeadas e aconselha-se igualmente a que os marítimos mantenham um estado de vigilância permanente e acompanhem a evolução da situação meteorológica, através dos avisos à navegação e da previsão meteorológica do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), bem como outras informações disponibilizadas pelas Capitanias dos Portos sobre as condições de acesso aos portos, evitando sair para o mar até que as condições melhorem;
- À população em geral desaconselha-se a prática de passeios junto à orla costeira e nas praias, bem como a prática de actividades em zonas expostas à agitação marítima ou atingidas pela rebentação. Em especial, deve ser evitado o acesso e permanência junto às falésias e zonas de arriba, sendo essencial que se adopte uma postura preventiva, não se expondo desnecessariamente ao risco;
- Caso exista absoluta necessidade de se deslocar até à orla costeira, deverá manter uma actitude vigilante, tendo sempre presente que nestas condições o mar pode facilmente alcançar zonas aparentemente seguras.
Texto: ALVORADA com comunicado da AMN