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Produção de vinho aumenta mais de 20% na campanha 2023/2024 na Região de Lisboa

IVV

A produção de vinho, na campanha 2023/2024, vai aumentar 10% para 7,5 milhões de hectolitros, com destaque para as regiões de Açores, Lisboa, Bairrada e Trás-os-Montes, indicou hoje o Instituto da Vinha e do Vinho (IVV). “Os dados recolhidos nas Declarações de Colheita e Produção atestam um crescimento do volume, com um total de 7,5 milhões de hectolitros (hl), representando um acréscimo de 10% face à campanha de 2022/2023”, avançou, em comunicado, o IVV.

Em comparação com a média das últimas cinco campanhas, o acréscimo é de 13%. Destacam-se as regiões dos Açores, Lisboa, Bairrada e Trás-os-Montes, com acréscimos superiores a 20%. Por sua vez, as regiões dos Verdes e da Beira Interior tiveram quebras de produção de 8%.

Segundo a mesma nota, as produções aptas para Denominação de Origem (DO) e Indicação Geográfica (IG) atingiram, nesta campanha, 91% da produção nacional. “Em linha com o verificado nos últimos anos, é predominante a produção de vinhos tintos, representando 59,6% do total produzido. O volume dos vinhos brancos, ligeiramente acima dos 2,5 milhões de hectolitros, tem um peso de 33,8% e os vinhos rosados de 6,7%”, detalhou. Para o aumento da produção contribuiu, sobretudo, a “reduzida ação das pragas e doenças” e as novas plantações de vinha.

Em relação à Região de Lisboa, a média das cinco últimas campanhas foi de 1,189 milhões hectolitros, sendo que na campanha de 2022/23 foi de 1,194 e na campanha de 2023/24 de 1,531, com um peso de 28% no país. A região de Lisboa é constituída por nove Denominações de Origem: Colares, Carcavelos, Bucelas, Alenquer, Arruda, Torres Vedras, Lourinhã, Óbidos e Encostas d’Aire.

O IVV está integrado na administração indirecta do Estado, através do Ministério da Agricultura, com autonomia administrativa. Este instituto público actua na cobrança de taxas, coordena a aplicação de medidas de gestão do património vitícola e desenvolve acções para o reforço da competitividade e internacionalização do sector.

Texto: ALVORADA com agência Lusa
Fotografia: Paulo Ribeiro/ALVORADA (arquivo)