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Naufrágio de veleiro dinamarquês ao largo de Santa Cruz causou quatro vítimas mortais

AMN II

O número de vítimas do naufrágio de um veleiro, que ocorreu ao fim da manhã desta sexta-feira, ao largo da praia Formosa, em Santa Cruz, no concelho de Torres Vedras, subiu de três para quatro mortos, após ter sido encontrado mais um corpo, segundo a Autoridade Marítima Nacional.

Quando se estava a remover o veleiro, porque o veleiro deu à costa e estava-se a remover até para depois servir de prova para o inquérito de acidentes marítimos, descobriu-se mais um corpo dentro do veleiro. É um corpo de uma mulher”, disse o comandante José Sousa Luís, porta-voz da Autoridade Marítima Nacional (AMN), em declarações à agência Lusa.

Os meios de socorro já tinham sido desmobilizados, porque as autoridades tinham indicação que existiam apenas três tripulantes no veleiro. “A informação que nos chegou era que este veleiro tinha três pessoas, que tinha praticado até em portos nacionais e que o registo indicava três pessoas”, referiu o porta-voz da AMN.

Assim, o número de mortos do acidente marítimo subiu para quatro, uma vez que a informação inicial foi de três vítimas mortais, dois homens e uma mulher. Ainda sem a idade das vítimas, o comandante José Sousa Luís confirmou que três dos corpos são de nacionalidade dinamarquesa, faltando ainda identificar um do sexo masculino.

De acordo com o porta-voz da AMN, o veleiro, de bandeira dinamarquesa, tinha saído de manhã da marina de Peniche com três pessoas a bordo. Inicialmente José Sousa Luís tinha dito à Lusa que três pessoas, dois homens e uma mulher, tinham dado à costa junto à praia Formosa, em paragem cardiorrespiratória, sem coletes, estando na altura a ser efectuadas manobras de reanimação. O alerta para o acidente foi dado às 11h08 e foram mobilizados para o local uma embarcação salva-vidas de Peniche e um helicóptero da Força Aérea.

A costa Oeste esteve sob aviso vermelho até às 15h00 de sexta-feira devido à agitação marítima, com previsão de ondas de noroeste com altura significativa sete a oito metros, podendo atingir a altura máxima de 14/15 metros.

Texto: ALVORADA com agência Lusa