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DIÁSPORA-COVID-19: testemunho de Maria Correia (vovó São), da Lourinhã, residente no Canadá

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Como está a viver a Diáspora da Lourinhã este novo tempo, em que o centro das atenções é a pandemia da Covid-19? O ALVORADA iniciou a partilha de testemunhos de vida dos emigrantes lourinhanenses que se encontram espalhados pelos quatro cantos do mundo.

Neste tempo difícil que todos atravessamos, com uma pandemia que reduz ao máximo o contacto entre todos, queremos desta forma manter bem vivo o que nos une. Queremos contribuir para que quem esteja longe, fique mais perto de nós, na Lourinhã.

Partilhe e, caso tenha algum familiar e amigo que queira que o contactemos, para aqui deixar o seu testemunho, envie-nos mensagem pelo nosso Facebook ou para o endereço electrónico Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar..

Fique em segurança. Cuide de si e dos outros!

Este 36º testemunho é de Maria Correia (vovó São), natural da Coimbrã, freguesia de Atouguia da Baleia, concelho de Peniche, tendo-se mudado para a Lourinhã há cerca de 25 anos. Reside em Agassiz, na Província da British Colúmbia, no Canadá.

Sou Maria Correia, lourinhanense de coração há já quase 25 anos e sou aposentada. Todos me conhecem por ‘Vovó São’ desde que fui avó pela primeira vez. Vim para o Canadá quando tinha 21 anos, há 53 anos atrás. Entretanto há 37 voltei com os filhotes para Portugal. Também há 20 anos atrás o meu filho mais novo voltou ao Canadá. Foi pai há 2 anos e eu regressei para dar um apoio e cá decidi ficar.

Sou naturalizada canadiana por isso não tive problema. Vivemos numa vila muito linda, na Província da British Colúmbia, em Agassiz, inserida numa área de muitos quilómetros chamada de Fraser Valey, em que estão inseridas várias vilas e cidades.

A nossa região é realmente muito linda, mas infelizmente o coronavírus também chegou aqui com força. O Canadá é constituído por 10 províncias e 3 territórios e a Covid-19 chegou a todo o lado mas, efectivamente, a Província de Ontário e o Sta British Colúmbia são as mais afectadas. A maior partes das pessoas está em casa, e tal como em Portugal só funcionam farmácias e supermercados. Eu como sou pessoa de alto risco estou confinada em casa. Tinha viagem marcada para Junho mas também suspendi. Tenho muitas saudades da família e netas em Portugal, na Lourinhã. Vamos falando de forma virtual, mas falta estarmos mais perto.