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Comissão Europeia corta na pesca de linguado e aumenta a de tamboril em águas portuguesas

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A Comissão Europeia propôs hoje cortes nas capturas de solha, juliana e linguado para os próximos dois anos e aumentos nas de pescada, areeiro e tamboril, nas águas portuguesas. Para a juliana, e baseada em pareceres científicos, o executivo comunitário avança com a proposta de cortar, no próximo ano e em 2025, os totais admissíveis de capturas (TAC) em 53%, com os TAC de linguado a recuarem 33% e os de solha 20%, no mesmo período. Já para a pescada, areeiro e tamboril, o aumento proposto - e apenas para 2024 - é de 10%, 11% e 7%, respectivamente.

Em comunicado, o executivo comunitário adianta que, pela primeira vez, se propõe a fixação de nove TAC para dois a três anos, os ‘TAC plurianuais’, em vez de os reavaliar anualmente, com base nos pareceres dos cientistas do Conselho Internacional de Exploração do Mar (CIEM).

A proposta engloba a fixação de TAC para 18 unidades populacionais de peixes nas águas da União Europeia (UE) do oceano Atlântico, Kattegat e Skagerrak para 2024, baseando-se em pareceres científicos do CIEM e abrangendo as unidades populacionais de peixes geridas exclusivamente pela UE nessas bacias marítimas.

A presente proposta será actualizada após a conclusão das consultas em curso com a Noruega e o Reino Unido, bem como com as decisões tomadas em várias organizações regionais de gestão das pescas.

Os Estados-membros reúnem-se em Dezembro, no Conselho de ministros das Pescas da UE, para debater e decidir sobre as possibilidades de pesca.

Texto: ALVORADA com agência Lusa
Fotografia: Paulo Ribeiro/ALVORADA (arquivo)