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Operação Páscoa da GNR registou 459 acidentes, um morto e 126 feridos

GNR mota

Uma pessoa morreu e 126 ficaram feridas, cinco das quais gravemente, nos 459 acidentes registados quinta e sexta-feira na operação Páscoa 2024 da GNR, que levou à detenção de 53 condutores por condução com excesso de álcool.

Os dados provisórios da GNR, hoje divulgados em comunicado, referem-se ao período entre as 00h00 de quinta-feira e as 23h59 de sexta-feira, em que os militares realizaram acções de fiscalização e “patrulhamento intensivo” nas estradas do país.

Nas acções desencadeadas pelos “militares dos Comandos Territoriais e da Unidade Nacional de Trânsito que, diariamente, estão empenhados no patrulhamento rodoviário e na prestação de auxílio aos condutores, para que estes cheguem aos seus locais de destino em segurança”, foram fiscalizados 10.393 condutores.

Segundo os dados, 93 conduziam com excesso de álcool e, destes, 53 foram detidos por conduzirem com uma taxa de álcool no sangue igual ou superior a 1,2 g/l.

Foram ainda detidas 20 pessoas por conduzirem sem habilitação legal, refere a Guarda Nacional Republicana.

Os militares detectaram 1.604 contraordenações rodoviárias, das quais destacam 406 por excesso de velocidade, 233 por falta de inspecção periódica obrigatória, 78 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório e 48 por anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização.

O uso indevido do telemóvel na condução levou a meia centena de contraordenações e a falta ou incorrecta utilização do cinto de segurança e/ou cadeirinha para crianças a 41, adiantam os dados provisórios.

A guarda aconselha a uma condução atenta, cautelosa e defensiva, para que o período festivo seja passado em segurança.

Para um deslocamento em segurança nesta época festiva, a GNR aconselha, em especial a “adequar a velocidade às condições meteorológicas, ao estado da via e ao volume de tráfego rodoviário” e “evitar manobras que possam resultar em embaraço para o trânsito ou que, de alguma forma, possam originar acidentes”. Adianta ainda que “terá especial preocupação com os comportamentos de risco dos condutores, sobretudo os que ponham em causa a sua segurança e a de terceiros”.

Assim, os militares da guarda estarão particularmente atentos a manobras perigosas, como a condução sob a influência do álcool e substâncias psicotrópicas, excesso de velocidade, manobras de ultrapassagem, bem como à utilização indevida do telemóvel, a não utilização do cinto de segurança e da cadeirinha para as crianças e as condições de segurança dos veículos.

Segundo a GNR, o período de fiscalização de maior esforço de patrulhamento rodoviário, nas vias mais críticas, começou na quinta-feira e prolonga-se até segunda-feira, período que se prevê maior volume de tráfego.

Texto: ALVORADA
Fotografia: Paulo Ribeiro/ALVORADA (arquivo)