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Mecenato permitiu aquisição de Ecocardiógrafo Portátil Digital para o Hospital de Torres Vedras

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Melhorar a qualidade dos cuidados de saúde que ocorrem na Unidade de Torres Vedras do CHO - Centro Hospitalar do Oeste, nomeadamente dos concelhos do Cadaval, Lourinhã e Torres Vedras, é o objectivo do Ecocardiógrafo Portátil Digital que foi doado por várias instituições.

O equipamento destina-se a ser utilizado no Serviço de Medicina Interna e Serviço de Urgência Médico-Cirúrgica da Unidade de Torres Vedras e foi ofertado pelos Municípios de Torres Vedras, Lourinhã e Cadaval, Junta de Freguesia de Santa Maria, São Pedro e Matacães, Caixa Agrícola de Torres Vedras e  Rotary Club de Torres Vedras.

A sessão de entrega do aparelho, que teve um custo de 30 mil euros, decorreu esta quinta-feira no hospital da cidade torriense.

O médico Pedro Avelar referiu na ocasião que este projecto arrancou no início do ano e teve “o apoio incondicional” do ex-presidente da Câmara de Torres Vedras, Carlos Bernardes, “a primeira pessoa que contactei para apresentar esta ideia e que de forma entusiasta motivou o seu desenvolvimento e a quem estarei para sempre agradecido”.

O profissional de saúde destacou as capacidades do ecocardiógrafo “que são muito vastas”, uma vez que através da aplicação de protocolos clínicos estabelecidos, este equipamento é capaz de ser utilizado à cabeceira do doente, quer seja em contexto de serviço de urgência - na avaliação de doentes instáveis clinicamente, quer seja em internamento - na realização de procedimentos invasivos, ou na abordagem do doente com descompensação aguda.

Além disso existe a possibilidade de realização de exames de ecocardiograma na própria enfermaria. “Pela sua alta evolução tecnológica, vem permitir um diagnóstico e intervenção mais rápida, precisa e segura ao doente que dela necessite, com vantagens na gestão clínica em internamento”, adiantou Pedro Avelar.

Também presente na sessão, o presidente da Câmara Municipal da Lourinhã revelou que a autarquia desde logo se envolveu neste projecto tendo comparticipado o equipamento com seis mil euros.

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Segundo Elsa Baião, presidente do conselho de administração do CHO, este gesto espontâneo é uma mais-valia para os doentes mas também para os profissionais e, acima de tudo, “mostra que a comunidade está ao nosso lado, compreende e apoia os nossos esforços e está disposta a colaborar e a contribuir para que os cuidados que prestamos sejam cada dia que passa um pouco melhor”, concluiu.

Texto e fotografia: Sofia de Medeiros/ALVORADA