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Trabalhadores Cristãos alertam contra precariedade e baixos salários

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O Movimento Mundial de Trabalhadores Cristãos (MMTC) alertou para a precariedade laboral e baixos salários, que leva muitos trabalhadores e suas famílias a terem “condições de vida e de trabalho muito difíceis”, alguns sem “o mínimo necessário para sobreviver”.

Numa mensagem a propósito do próximo Dia Mundial do Trabalhador, o MMTC, que integra a Liga Operária Católica/Movimento de Trabalhadores Cristãos de Portugal, sublinha que “a política económica, unida com a situação pós-pandémica, beneficia apenas um grupo, enquanto a maioria da população só pode cobrir um mínimo de cabaz básico familiar”.

De acordo com a ONU, a economia nas diferentes regiões do planeta não é nada favorável”, lê-se na mensagem do MMTC, que considera que “as novas tecnologias provocam a supressão ou desvalorização de certos tipos de trabalho, atirando muitas pessoas para a economia informal sem qualquer tipo de protecção ou segurança”.

As consequências da pandemia da Covid-19 e a guerra na Ucrânia “agravam ainda mais as condições de vida dos mais pobres”, o que se consubstancia em “escassez de bens de primeira necessidade e aumento dos preços”.

Por outro lado, são “cada vez mais [as] caravanas de migrantes em busca de uma vida melhor [que] estão a dirigir-se para outros países que os rejeitam”.

Como trabalhadores cristãos organizados, estamos unidos no mesmo objectivo: tornar o mundo mais justo para todos, especialmente para os mais pobres”, assegura o MMTC, defendendo que “segurança no emprego, rendimento suficiente para a família, melhoria dos serviços de saúde e Segurança Social, dignos, são objectivos imediatos, pois são questões de vida”.

Para o Movimento Mundial de Trabalhadores Cristãos, é também “um desafio integrar mais jovens na luta pelos direitos sociais e laborais, promover e exigir uma ordem económica orientada para o desenvolvimento integral, que nos conduza à eliminação da pobreza”.

Texto: ALVORADA com agência Lusa