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IPMA: agravamento da agitação marítima em Portugal Continental a partir de amanhã

mar agitado

A previsão do vento e do estado do mar aponta para um agravamento considerável das condições meteorológicas e de agitação marítima na costa de Portugal Continental, entre as 06h00 de amanhã, 11 de Março, e as 12h00 de segunda-feira, 14 de Março revelou esta quinta-feira o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

A agitação marítima será caracterizada por uma ondulação proveniente do quadrante Oeste/Noroeste, com uma altura significativa que poderá atingir os oito metros e uma altura máxima de 12 metros, com um período médio a variar entre os dez e os 18 segundos. São esperados ventos com uma intensidade média de até 85km/h e rajadas até 120km/h, provenientes do quadrante Oeste/Noroeste.

Assim, a Autoridade Marítima Nacional e a Marinha reforçam a recomendação, em especial à comunidade piscatória e da náutica de recreio que se encontra no mar, para o eventual regresso ao porto de abrigo mais próximo e a adopção de medidas de precaução.

Recomenda-se o reforço da amarração e vigilância das embarcações atracadas e fundeadas e aconselha-se igualmente a que os marítimos mantenham um estado de vigilância permanente e acompanhem a evolução da situação meteorológica, através dos avisos à navegação e da previsão meteorológica radiodifundidos pela Marinha relativos à previsão meteorológica do Instituto Português do Mar e da Atmosfera, bem como outras informações disponibilizadas pelas capitanias sobre as condições de acesso aos portos, evitando sair para o mar até que as condições melhorem.

À população em geral desaconselha-se a prática de passeios junto à orla costeira e nas praias, bem como a prática de actividades nas zonas expostas à agitação marítima ou atingidas pela rebentação. "Em especial, deve ser evitado o acesso e permanência junto às falésias e zonas de arriba, sendo essencial que se adopte uma postura preventiva, não se expondo desnecessariamente ao risco", revela o IPMA em comunicado.

Caso exista absoluta necessidade de se deslocar até à orla costeira, "deverá manter uma atitude vigilante, tendo sempre presente que nestas condições o mar pode facilmente alcançar zonas aparentemente seguras", é ainda aconselhado.

Texto: ALVORADA
Fotografia: Paulo Ribeiro/ALVORADA (arquivo)