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Ucrânia: Municípios portugueses aferem meios disponíveis para acolher e integrar ucranianos

ANMP

A ANMP - Associação Nacional de Municípios Portugueses está a aferir os meios que cada um tem disponível, desde alojamento, alimentação, ofertas de emprego, apoio social e técnico, para acolher e integrar ucranianos, adiantou hoje à Lusa. Neste sentido, a ANMP enviou um inquérito a todos os municípios para que os mesmos refiram a sua disponibilidade em termos de meios técnicos, sociais e humanos, sublinhou.

“Atendendo à situação na Ucrânia, a Associação Nacional de Municípios Portugueses reuniu com o Alto Comissariado para as Migrações e está a procurar aferir os meios disponíveis nos municípios portugueses para o acolhimento das pessoas provenientes deste país”, sublinhou na sua página oficial na rede social Facebook.

O objectivo, acrescentou, é preparar “adequadamente” a chegada e integração dos cidadãos provenientes da Ucrânia, reunindo todos os meios e fazendo todos os esforços necessários para criar condições adequadas.

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 350 civis, incluindo crianças, segundo Kiev. A ONU deu conta de mais de 100 mil deslocados e mais de 660 mil refugiados na Polónia, Hungria, Moldova e Roménia. O presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa desmilitarizar o país vizinho e que era a única maneira de a Rússia se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções para isolar ainda mais Moscovo.

Texto: ALVORADA com agência Lusa