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Autárquicas: Líder do CDS-PP aponta para início de Março assinatura de acordo com PSD

eleicoes autarquicas de 2021

O presidente do CDS-PP apontou hoje para o início de Março a assinatura do acordo-quadro com o PSD para as eleições autárquicas, considerando que as negociações estão a decorrer de forma "harmoniosa, coordenada e articulada".

Em declarações aos jornalistas na sede do partido, em Lisboa, Francisco Rodrigues dos Santos foi questionado sobre o acordo autárquico anunciado pelos dois partidos no final de Janeiro e afirmou que "as negociações estão a decorrer de forma institucional entre as direcções dos dois partidos".

"Estão a funcionar de forma harmoniosa, coordenada e articulada, e nós contamos no início do mês de Março estar em condições de assinar publicamente este acordo-quadro entre o CDS e o PSD", referiu o líder centrista à margem de uma audiência por videoconferência com o Presidente da República sobre a renovação do Estado de Emergência devido à pandemia de Covid-19.

No final de Janeiro, os presidentes do PSD e do CDS-PP anunciaram a assinatura, até meio de Fevereiro, de um acordo-quadro para as autárquicas que exclui a possibilidade de coligações com o Chega. Na altura, Rui Rio e Rodrigues dos Santos não quiseram referir-se a municípios concretos nem balizaram o número de coligações pré-eleitorais que esperam alcançar, que estará dependente da vontade das estruturas locais e da aceitação das direcções nacionais.

"Estamos num ciclo de conversações privadas, mantidas de forma formal entre os dois partidos, e permito-me antever que tudo decorrerá de forma a que tenhamos um desfecho bastante positivo e que o centro-direita esteja em condições de poder apresentar candidaturas nos 308 municípios, capaz de derrotar o Partido Socialista nas próximas eleições autárquicas", salientou hoje Francisco Rodrigues dos Santos.

O presidente do CDS-PP explicou que "em teoria" o acordo "poderia até valer para 308 municípios, mas não será isso que acontecerá". "Haverá concelhos em que o CDS e o PSD, muitos até, concorrerão de forma absolutamente autónoma", indicou o líder democrata-cristão, apontando que "será visto caso a caso".

Texto ALVORADA com agência Lusa