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Covid-19: Conselho de Ministros extraordinário reavalia medidas contra pandemia

Conselho de Ministros Covid 13012021 Lusa Antonio Cotrim

O Governo vai reunir-se hoje em Conselho de Ministros extraordinário para aprovar medidas adicionais de combate à Covid-19, face ao agravamento dos efeitos da pandemia em Portugal.

Desde o início do novo confinamento, na sexta-feira, pelo menos 477 pessoas morreram em Portugal por causa da Covid-19 e foram contabilizados quase 32 mil novos casos de infecção.

No domingo, Portugal registou o quinto dia consecutivo com mais de 10 mil novas infeções, e contabilizava mais de 134 mil casos activos, segundo dados da Direcção-Geral da Saúde (DGS). O número de hospitalizações também aumentou e atingiu 4.889 doentes no domingo, com 647 em unidades de cuidados intensivos.

Desde Março do ano passado, Portugal registou 549.801 casos de infecção e 8.861 mortos.

No domingo, o Presidente da República alertou que a situação "é muito crítica" e considerou que o confinamento não está a ser levado a sério. Marcelo Rebelo de Sousa admitiu um agravamento de medidas, que disse que apoiará, se for essa a decisão do Governo.

Também a ministra da Saúde, Marta Temido, se mostrou preocupada com o comportamento dos portugueses e alertou que todo o sistema de saúde está “muito próximo do limite”.

O Conselho de Ministros aprovou, no dia 13, novas medidas para controlar a pandemia de Covid-19, entre as quais o dever de recolhimento domiciliário, que entraram em vigor às 00h00 de sexta-feira passada. Entre as medidas, estão restrições à circulação da população, obrigatoriedade do teletrabalho e encerramento do comércio, com excepção dos estabelecimentos de bens e serviços essenciais. As escolas permanecem abertas em todos os níveis de ensino, mas os centros de apoio ao estudo encerraram.

A nível mundial, a pandemia de Covid-19 provocou mais de dois milhões de mortos em quase 95 milhões de casos de infecção pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a doença da Covid-19, detectado pela primeira vez na China, em Dezembro de 2019.

Texto: ALVORADA com agência Lusa
Foto: Lusa