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Guardas prisionais terminam esta terça-feira greve nacional de quatro dias

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Os guardas prisionais terminam à meia-noite desta terça-feira uma greve de quatro dias, em protesto contra o novo horário de trabalho e o atraso no descongelamento dos escalões, entre outras reivindicações.

Esta greve é de âmbito nacional, afectando os 49 estabelecimentos prisionais existentes no país, entre os quais figura o Estabelecimento Prisional das Caldas da Rainha, o único existente na região Oeste.

Apesar de a greve abranger as 24 horas diárias em cada estabelecimento prisional, durante este protesto os guardas prisionais asseguram as diligências relacionadas com a deslocação de reclusos aos hospitais e aos tribunais.

Ao nível do funcionamento interno das cadeias, a greve tem levado ao cancelamento do trabalho dos reclusos, com excepção do trabalho efectuado para empresas, pelo que, em alternativa, ficam na cela ou no recreio durante esse horário.

Alimentação e medicação dos reclusos, sendo necessidades básicas, são também asseguradas pelos guardas durante esta greve de quatro dias, mas os reclusos podem ter eventualmente as duas visitas semanais, com a duração de uma hora, reduzidas a apenas uma visita semanal.

Além de contestarem o horário de trabalho e a demora no descongelamento dos escalões, o sindicato reivindica o pagamento do suplemento de turno e a criação de categorias apropriadas, ou seja, de guarda-coordenador e chefe-coordenador.

O universo de guardas prisionais ronda os 4.350 para uma população prisional perto dos 13.000 reclusos. O Estabelecimento Prisional das Caldas da Rainha destina-se essencialmente a reclusos preventivos à ordem dos Tribunais das Comarcas de Alenquer, Cadaval, Caldas da Rainha, Cartaxo, Lourinhã, Peniche, Rio Maior, Santarém, Torres Vedras, Almeirim e Bombarral.

Fotografia: Direitos Reservados