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Greve da administração pública esta sexta-feira afeta sobretudo escolas e unidades de saúde

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A adesão à greve dos trabalhadores da administração pública, afectos ao sindicato independente que a convocou, afectando principalmente escolas e hospitais, estimou hoje à agência Lusa uma fonte sindical.

A greve começou à meia-noite de hoje e os resultados são bastante favoráveis, com muita adesão, principalmente nas escolas e nos hospitais”, disse Diogo Nina do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos (STTS), que convocou a greve.

Diogo Nina salientou que a greve é para toda a administração pública, prevendo-se que a adesão vá aumentar nos turnos da manhã e da tarde, porque no turno da noite eram os serviços mínimos. Devido à greve dos trabalhadores da Administração Pública, afectos ao sindicato que a convocou, são esperados impactos em serviços públicos nos sectores da educação, saúde, Autoridade Tributária e Instituto dos Registos e do Notariado (IRN).

O presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Serviços e de Entidades com Fins Públicos (STTS), que convocou esta greve, indicou anteriormente à Lusa que é esperada uma adesão em massa. A greve é nacional, para todos trabalhadores, independentemente do vínculo e da carreira, recordou Mário Rui, salientando que na educação, por exemplo, estão abrangidos assistentes operacionais, técnicos auxiliares, assistentes técnicos e professores, enquanto na saúde poderão aderir à greve profissionais como médicos, enfermeiros, técnicos auxiliares de saúde e assistentes operacionais. O dirigente sindical salientou que é esperada uma adesão maior do que a que se verificou em fevereiro, na última greve, apontando que já existe um maior interesse por parte dos trabalhadores, que tiram dúvidas e têm acesso a mais informação.

O STTS convocou esta greve devido à degradação das condições de trabalho e falta de valorização. Num comunicado, a estrutura sindical disse que os trabalhadores da administração pública estão “fartos de baixos salários, de desvalorização das carreiras, de promessas vazias e de uma gestão que não reconhece a importância dos serviços públicos para a sociedade”.

Texto: ALVORADA com agência Lusa
Fotografia: Direitos Reservados