Chuva forte e persistente a partir de terça-feira em especial no Norte e Centro
- Sociedade
- 22/09/2024 17:55
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) alertou hoje para a ocorrência de chuva persistente a partir de terça-feira nas regiões do Norte e do Centro de Portugal continental, sendo forte em especial no litoral e regiões montanhosas.
“Prevê-se a ocorrência de períodos de chuva persistente a partir de dia 24 nas regiões Norte e Centro, e que será por vezes forte nos dias 25 e 26, em especial no litoral a norte do Cabo Mondego e regiões montanhosas”, precisou o IPMA, em comunicado.
Para a região Sul, segundo o IPMA, a precipitação será em geral fraca, embora pouco provável no interior do Baixo Alentejo e sotavento algarvio, podendo ser temporariamente moderada durante a manhã de quinta-feira.
Segundo o IPMA, é esperada chuva fraca para a Lourinhã na terça e na quinta, não ultrapassando a máxima 22º e a mínima oscilará entre os 14º e os 16º nesses dias.
Aquele organismo salientou que os valores acumulados de precipitação no total daqueles três dias poderão atingir entre 100 a 200 milímetros no Minho, Douro Litoral e nas serras dos distritos de Viseu, Aveiro e Coimbra, e entre 50 a 100 milímetros no restante litoral a norte do Cabo Mondego, concentrando-se a maior parte da precipitação entre as manhãs de quarta-feira e quinta-feira.
O IPMA justificou esta precipitação forte e persistente com uma massa de ar tropical, com conteúdo muito elevado em vapor de água, na circulação conjunta de um anticiclone localizado a sul dos Açores e uma região depressionária no Atlântico Norte.
O instituto deu ainda conta de que o vento irá aumentar de intensidade entre a tarde de quarta-feira e o início da manhã de quinta-feira, em especial das regiões Norte e Centro.
Na sexta-feira, a Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC) aconselhou a adopção de medidas preventivas nas zonas afectadas pelos incêndios devido à chuva prevista para a próxima semana e que poderá causar deslizamento de terras. De acordo com a ANEPC, as áreas afectadas pelos incêndios rurais ficam sem coberto vegetal e mais expostas e vulneráveis à precipitação.