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Assembleia Municipal do Bombarral aprova moção que defende centralidade do novo hospital com base no estudo da OesteCIM

OesteCIM bandeiras

A Assembleia Municipal do Bombarral aprovou esta sexta-feira à noite, por unanimidade, uma moção, subscrita por todas as bancadas partidárias, em que é manifestado o apoio à posição assumida pela OesteCIM - Comunidade Intermunicipal do Oeste sobre o futuro Hospital do Oeste e, ainda, ao estudo realizado pela Universidade Nova de Lisboa. Este documento, para os autarcas, define a melhor localização do futuro equipamento hospitalar público, respeitando o princípio democrático e geográfico da região, a definição do perfil e das suas valências médicas. A moção é idêntica à que foi votada também pela Assembleia Municipal da Lourinhã.

Esta moção surge num contexto de divisão regional após os presidentes de câmara de Óbidos e Caldas da Rainha não terem aceitado o resultado do estudo, que aponta o Bombarral como a melhor localização regional para receber o futuro hospital oestino. Os dois autarcas demarcaram-se do compromisso assumido pelos seus antecessores, no mandato passado, contestando agora os pressupostos que estiveram na base do estudo e apontam como melhor localização um terreno localizado na zona de confluência dos dois concelhos, em território caldense.

Segundo a moção 'o Futuro Hospital do Oeste', de acordo com o estudo, deverá ser construído numa zona que sirva tanto os utentes do Sul, como a Norte da Região Oeste, tendo por base a distância e o tempo necessário para a população da região de deslocar do seu local de residência ao hospital. Daí que os autarcas bombarralenses insistem que “após a apresentação das conclusões da comissão, que se defina a melhor localização do Hospital do Oeste, tendo em conta a centralidade desde serviço fundamental para toda a região, que contribuirá para o bem-estar e saúde dos cidadãos deste território”.  E recordam que após a conclusão do estudo, entregue pela OesteCIM ao ministro da Saúde, Manuel Pizarro, o Governo criou uma comissão para definir o local, o perfil do futuro hospital e as suas valências, “até ao final de Março do corrente ano”.

A moção será agora remetida ao Primeiro-Ministro António Costa, ao ministro da Saúde, à Comissão de Saúde da Assembleia da República, aos grupos parlamentares, ao Conselho Directivo do Serviço Nacional de Saúde e, ainda, à Assembleia Intermunicipal da OesteCIM.

Texto: ALVORADA
Fotografia: Paulo Ribeiro/ALVORADA (arquivo)