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Ministro da Saúde garante novo Hospital do Oeste e promete calendário das obras até Junho

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No primeiro semestre do próximo ano, anunciarei um calendário para a construção do novo Hospital do Oeste”. A garantia foi dada esta manhã pelo ministro da Saúde, Manuel Pizarro, no âmbito da sua primeira visita oficial à unidade hospitalar das Caldas da Rainha do CHO - Centro Hospitalar do Oeste.

Em declarações aos jornalistas, Manuel Pizarro reconheceu que os três hospitais públicos oestinos (Torres Vedras, Caldas da Rainha e Peniche) estão obsoletos e garantiu que o projecto da nova unidade - já prometida pela sua antecessora Marta Temido - vai avançar, estando por definir a localização e o seu perfil. “Foi decidido - parece que muito bem - contratar uma instituição credível, neste caso a Universidade Nova de Lisboa, para proceder a um estudo sobre dois temas: qual seria a localização mais adequada e também qual o perfil que essa unidade deve ter. O estudo está praticamente completo e a seguir tomaremos uma decisão”, prometeu o ministro da Saúde na cidade termal.

Apesar dos investimentos feitos nos últimos três anos, na ordem dos “oito milhões de euros”, o ministro reconheceu que as infraestruturas hospitalares “não estão adaptadas a todas as necessidades do mundo moderno”, sublinhando que se tratando de “um hospital localizado fora dos grandes centros tem também dificuldades em matéria de recursos humanos”.

Nesta visita, onde marcou presença a lourinhanense Ana Jorge enquanto presidente da Cruz Vermelha Portuguesa (ex-ministra da Saúde e que teve Manuel Pizarro como secretário de Estado), o governante disse ter encontrado “serviços que estão a funcionar em pleno, com uma grande dedicação dos seus profissionais”, tendo destacado a maternidade, que “funciona bem, com profissionais muito competentes, com um enorme carinho pelas mães e pelos filhos, pelas famílias”. Manuel Pizarro garantiu que os serviços ali prestados merecem a confiança dos utentes, apesar de reconhecer a falta de profissionais. “Os profissionais nunca são suficientes, eles têm que se multiplicar para garantir que todos os turnos são compridos de acordo com os padrões de qualidade que são necessários e é esse trabalho que temos que fazer, que é o trabalho de formar mais profissionais e atrair mais profissionais a regressarem ou a manterem-se no Serviço Nacional de Saúde. Isso não significa que havendo uma ou outra falha pontual que temos que resolver, que esteja em causa a qualidade do serviço que é feito”.

O governante espera que o novo estatuto do SNS - Serviço Nacional de Saúde permita agilizar a contratação. “Tenho a expectativa que com a entrada em vigor do orçamento para 2023 sejam agilizados os procedimentos de autonomia. De facto, faz pouco sentido despedir uns enfermeiros num dia para os contratar duas ou três semanas depois em condições contratuais diferentes, até porque este hospital em especial e o SNS em geral precisam de muitos profissionais qualificados”, afirmou.

A notícia pode ser lida desenvolvida na próxima edição do ALVORADA.

Texto: Sofia de Medeiros/ALVORADA com agência Lusa
Fotografia: Sofia de Medeiros/ALVORADA