Pesquisa   Facebook Jornal Alvorada

Assinatura Digital

Centro Hospitalar do Oeste: directora clínica Filomena Rodrigues renuncia ao mandato

CHO logo

A directora clínica do CHO - Centro Hospitalar do Oeste, a médica Filomena Rodrigues, decidiu renunciar ao mandato, segundo informou hoje a instituição, tendo cessado hoje as suas funções.

Em comunicado enviado ao ALVORADA, o CHO informa que “aplicam-se as regras da suplência, encontrando-se o Centro Hospitalar a funcionar em total normalidade”. Não foi anunciado quem substitui neste período Filomena Rodrigues, mas a delegação de competências foi aprovada pelo Conselho de Administração na reunião realizada na última sexta-feira. Mas, segundo a agência Lusa, as funções estão a serem assumidas, de forma temporária, por Hélder Almeida, vogal executivo do Conselho de Administração, na ausência da sua presidente, Elsa Baião, que se encontra de férias.

O CHO aproveita a ocasião para“prestar público agradecimento à Sra. Dra. Filomena São José Silva Rodrigues, a quem agradece em particular a sua dedicação, empenho e esforço que demonstrou ao longo do seu mandato como Diretora Clínica do Centro Hospitalar do Oeste, desde 8 de Novembro de 2019”.

A actividade desenvolvida pelo CHO tem estado debaixo da atenção pública nos últimos tempos por diversas situações, sendo a mais grave o caso que envolve a assistência a uma grávida que, em Junho, perdeu o bebé no Hospital das Caldas da Rainha e a médica que a assistiu pode ter "violado os deveres funcionais”. Por este motivo, a IGAS - Inspecção Geral da Saúde recomendou ao Conselho de Administração do CHO um processo disciplinar à médica de ginecologia/obstetrícia. A IGAS refere também que no dia 9 de Junho, tal como no dia anterior, o CHO não conseguiu completar a escala de Ginecologia/Obstetrícia, que tal era do conhecimento do Conselho de Administração, mas este órgão “não procedeu à elaboração de um plano de contingência para assegurar a continuidade deste serviço, não definiu uma estratégia de comunicação interna, nem comunicou à população a existência de restrições”.

Texto: ALVORADA