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Assembleia Municipal de Torres Vedras exige soluções urgentes para evitar encerramentos nas urgências hospitalares

Hospital de Torres Urgencia

A Assembleia Municipal de Torres Vedras aprovou por unanimidade uma moção a exigir ao Ministério da Saúde soluções para a colocação de médicos para evitar o encerramento temporário das urgências da região.

Os deputados municipais decidiram “exigir ao Ministério da Saúde que encontre uma solução urgente para a colocação de médicos para que as urgências não encerrem”. O texto final foi elaborado a partir da moção pelo presidente da mesa da assembleia, José Correia. A moção vai ser enviada ao Primeiro-Ministro e ao Ministério da Saúde.

Os constrangimentos das urgências do Hospital de Torres Vedras, do Centro Hospitalar do Oeste (CHO), com desvios dos casos mais graves transportados de ambulância para outros hospitais, é justificada com a falta de médicos. “De forma sistemática e recorrente, o CHO é obrigado a encerrar de forma temporária as urgências por falta de médicos nas escalas”, é sublinhado. A moção refere que “não é aceitável que seja vedado o acesso aos cuidados de saúde”, por defender que “limitar o acesso é vedar o direito à saúde”.

Recorde-se que o CHO integra os hospitais públicos das Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, estando os dois primeiros dotados de urgências médico-cirúrgicas. Serve uma população de 293 mil habitantes dos concelhos das Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, Torres Vedras, Cadaval e Lourinhã e de parte dos concelhos de Alcobaça e de Mafra, divididos entre os distritos de Lisboa e Leiria.

Texto: ALVORADA com agência Lusa
Fotografia: Sofia de Medeiros/ALVORADA (arquivo)