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Assinada parceria entre a OesteCIM e a Universidade de Coimbra para aumentar oferta formativa na região

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A OesteCIM - Comunidade Intermunicipal do Oeste vai fazer um levantamento de necessidades formativas na região onde, no futuro, poderão funcionar cursos em parceria com a Universidade de Coimbra, ao abrigo de um protocolo assinado hoje nas Caldas da Rainha.

A parceria institucional tem por objectivo o desenvolvimento de actividades e projectos conjuntos no âmbito de uma candidatura liderada pela Universidade de Coimbra (UC) ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR), que viu aprovados os programas Impulso Jovens e Impulso Adulto, destinados a aumentar as competências das populações e a potenciar a transição dos jovens para o ensino superior. A candidatura foi proposta por um consórcio que integra, a par com a UC, os institutos politécnicos de Viseu e da Guarda, a Escola Superior de Enfermagem de Coimbra e a Universidade dos Açores.

O projecto, que conta com uma dotação de 16,5 milhões de euros, vai permitir a criação de oito academias temáticas, com “novos cursos adaptados às necessidades dos territórios”, explicou a vice-reitora da UC, Cristina Albuquerque, durante a cerimónia de assinatura do protocolo, realizada hoje na sede da OesteCIM.

No que respeita ao Impulso Jovem, as academias serão voltadas para as áreas das ciências, tecnologia, engenharias, artes e matemática e irão ministrar cursos que contribuam para “preparar a transição dos jovens para o ensino superior de uma forma mais fluida e de forma que possam fazer escolhas mais informadas”, afirmou o reitor da UC, Amílcar Ferreira.

Já no que concerne aos adultos, o objectivo é “reforçar e diversificar a formação pós secundária”, garantindo a reconversão e atualização de competências através “de soluções flexíveis, de qualidade e capazes de dar resposta à transformação dos mercados de trabalho e aos novos requisitos da empregabilidade”, de acordo com o protocolo. Neste caso, as academias vão disponibilizar cursos nas áreas do ‘software’ e economia, saúde, formação de professores, sustentabilidade e economia social.

Porém, estas áreas poderão ser alargadas “com propostas dos municípios e entidades da região, de acordo com as suas características e as necessidades identificadas”, explicou a vice-reitora, dando o exemplo do Centro de Estudos de Alcobaça onde já existe uma proposta para um curso em ‘Patrimónios Alimentares’.

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Na região do Oeste “vai ser feito um levantamento das necessidades formativas, que deverá estar concluído em Setembro ou Outubro”, explicou à agência Lusa o secretário-executivo da OesteCIM, Paulo Simões, responsável pelo acompanhamento e implementação do protocolo. Desse levantamento sairá “a definição dos cursos que funcionarão na Academia Oeste”, que já estava a ser criada na sede da OesteCIM e que, no âmbito do protocolo, será um dos locais onde poderão ser ministrados cursos e formações que venham a ser identificados como adequados à região. O protocolo entre as duas entidades terá a duração de um ano mas, segundo Paulo Simões, a academia do Oeste “é um recurso para continuar no futuro”.

Este protocolo foi assinado pelo reitor da Universidade de Coimbra, o oestino Amílcar Falcão (é natural de Alcobaça), e o presidente do Conselho Intermunicipal da OesteCIM, Pedro Folgado, na presença de autarcas da maioria dos 12 concelhos, entre os quais o presidente da Câmara Municipal da Lourinhã, João Duarte Carvalho.  

Texto: ALVORADA com agência Lusa
Fotografias: Paulo Ribeiro/ALVORADA