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Aberto concurso público para realização de dragagem no Porto de Peniche

Porto de Peniche

O Porto de Peniche vai ser alvo de uma dragagem para a melhoria das condições de segurança e de navegabilidade. O concurso público para a realização das obras, orçadas em 792 mil euros, já foi aberto pelo Ministério do Mar, com os volumes de sedimentos calculados em 113.000 metros cúbicos. O prazo de execução da empreitada é de quatro meses.

Em comunicado, a DGRM - Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços, organismo tutelado pelo Ministério do Mar, adianta que, para além de Peniche, serão também realizadas dragagens nos portos de Lagos, Póvoa de Varzim e Vila do Conde. “No conjunto das quatro intervenções prevê-se um investimento total de cerca de dois milhões de euros”, lê-se no comunicado, segundo o qual se pretende responder “às necessidades de investimento de salvaguarda das medidas de operacionalidade no acesso aos referidos portos de pesca”.

Recorde-se que, tal como o ALVORADA noticiou no início do ano, o progressivo agravamento do assoreamento da entrada do Porto de Peniche devido à acumulação de areias, tem vindo a criar dificuldades acrescidas ao acesso das embarcações. Esta situação levou a Câmara Municipal de Peniche a manifestar a sua preocupação junto da DGRM - Direcção-Geral dos Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos para que o problema seja resolvido. O executivo camarário presidido pelo independente Henrique Bertino destacou na altura, em comunicado, que “as sucessivas avaliações efectuadas comprovam o progressivo agravamento da situação devido à acumulação de areias à entrada da barra do porto que serve a cidade. Além disso, as dificuldades de acesso das embarcações são evidentes e os riscos de segurança das tripulações aumentam em dias de maior intempérie, particularmente quando coincidem com o agravamento do estado do mar”.

Para a edilidade penichense, a urgência da intervenção de desassoreamento acentua-se ainda dada a prioridade de iniciar os trabalhos no interior do porto, o que há muito não acontece e que era um procedimento normal e recorrente. “A circulação de navios de considerável dimensão e calado em função da actividade dos Estaleiros Navais de Peniche reforça ainda mais a necessidade de resolução deste problema que se agrava diariamente, com inerentes riscos para pessoas e bens”, alertou publicamente na altura a autarquia penichense.

Texto: ALVORADA
Fotografia: Paulo Ribeiro/ALVORADA (arquivo)