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Centro Hospitalar do Oeste inaugura Laboratório de Biologia Molecular no Hospital das Caldas da Rainha

CHO Laboratorio Molecular 2021

O CHO - Centro Hospitalar do Oeste revelou hoje que concluiu a instalação, no Hospital das Caldas da Rainha, do Laboratório de Biologia Molecular (LBM) do Serviço de Patologia Clínica, num investimento que atingiu 180 mil euros. O financiamento foi assegurado no âmbito da aprovação de uma candidatura ao Programa de Financiamento Centralizado do Plano de Expansão da Capacidade Laboratorial do SNS para diagnóstico de SARS-CoV-2, coordenado pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

Em comunicado enviado ao ALVORADA, o CHO explica que “no actual contexto epidemiológico (…) não possuía infraestruturas adequadas nem direcionadas ao diagnóstico do SARS-CoV-2 (Covid-19), encontrando-se inicialmente muito dependente da capacidade de resposta de prestadores externos para fornecer resultados dos testes referidos”. Para concretizar este objectivo do conselho da administração, foi necessário dotar o Serviço de Patologia Clínica de capacidade laboratorial que “garantisse um tempo de resposta mais consentâneo com as necessidades de organização interna hospitalar, e em particular, dos fluxos dos doentes Covid e não-Covid”.

A criação deste laboratório implicou a realização de obras de expansão da capacidade laboratorial, bem como a aquisição de equipamentos laboratoriais específicos. A equipa do LBM é coordenada por uma especialista (médica) e inclui uma equipa com cinco especialistas (médicos e farmacêuticos) e quatro Técnicos de Diagnóstico e Terapêutica.

Para o Centro Hospitalar do Oeste, a criação desta estrutura irá permitir a identificação mais rápida de casos e de surtos da doença Covid-19, o que irá agilizar a prestação de cuidados de saúde aos doentes. Para além disso, esta nova valência, vocacionada para o estudo de doenças infeciosas, irá possibilitar resposta a outras necessidades sentidas nesta área, para além do diagnóstico do SARS-CoV-2 (Covid-19).  Ou seja, trata-se de um investimento muito relevante em fase pandémica, mas que manterá a utilidade após cessação deste período”, destaca a instituição no comunicado.

Segundo ainda a empresa pública responsável pela gestão dos três hospitais oestinos que integram o SNS, “para os profissionais da instituição constitui uma oportunidade de expansão do conhecimento dentro da especialidade de Patologia Clínica, nomeadamente da metodologia de PCR, e da investigação de outras doenças infeciosas com impacto, por exemplo, no controlo da infecção hospitalar”.

O Centro Hospitalar do Oeste, que integra os hospitais de Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, tem uma área de influência constituída pelas populações dos concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, Torres Vedras, Cadaval e Lourinhã e de parte dos concelhos de Alcobaça e de Mafra.

Texto: ALVORADA
Fotografia: CHO