Oeste: Câmara das Caldas da Rainha lança 'passaporte' para atrair turismo interno
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- 04/06/2021 21:32
O 'Passaporte das Caldas da Rainha', iniciativa que visa atrair turistas ao concelho através da oferta de vales de compras no comércio local, vai ser lançado este sábado, pela autarquia, num investimento superior a 26 mil euros.
A ideia é, segundo o vereador do Turismo na Câmara Municipal das Caldas da Rainha, Hugo Oliveira, “tentar captar visitantes para o concelho através da oferta de um passaporte a quem passar pelo menos uma noite em unidades de alojamento, na perspectiva de que, nesta fase de pós pandemia, as pessoas ainda não vão para fora e haja uma grande procura ao nível do turismo interno”.
Na prática, explicou o vereador à agência Lusa, “o passaporte terá duas vertentes: por um lado dará acesso a uma visita guiada por vários locais turísticos do concelho, em cada um dos quais o visitante poderá carimbar a sua passagem” e, por outro lado, “conterá dois ‘vocheurs’ (vales) de 10 euros para serem aplicados em compras nos estabelecimentos de comércio aderentes”. De acordo com os dados da autarquia oestina, há 115 estabelecimentos que aderiram à iniciativa, incluindo bares, restaurantes, ópticas, lojas de decoração, ourivesarias, entre outros ramos de actividades.
O ‘Passaporte Caldas da Rainha’ será lançado oficialmente este sábado, na Bolsa de Turismo, em Lisboa, e a sua atribuição aos visitantes começará a ser feita na terça-feira, desde que “as pessoas fiquem instaladas numa unidade de alojamento com o selo ‘Clean&Safe’, do Turismo de Portugal, ou com o selo ‘Aqui é à confiança’, atribuído pela associação comercial”, sublinhou o autarca.
Entre as unidades hoteleiras ou de alojamento local detentoras destes selos, cerca de 20 aderiram ao ‘Passaporte Caldas da Rainha’. A iniciativa, desenvolvida em parceria pela autarquia e a associação comercial, vai contar com um investimento inicial de 20 mil euros, para a emissão de 1.000 passaportes e 6.500 euros para pagamento das visitas guiadas. Hugo Oliveira disse ainda à Lusa que a edilidade irá “avaliar os impactos e a adesão dos visitantes” ao passaporte, admitindo que a iniciativa possa ser alargada e alvo de novos investimentos.
