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PEV alerta para degradação de instalações desactivadas da Força Aérea na Serra do Montejunto

Serra do Montejunto Quartel FAP

O PEV - Partido Ecologista ‘Os Verdes’ alertou para o estado de degradação das instalações desactivadas da Força Aérea Portuguesa na Serra do Montejunto, numa pergunta entregue pelo grupo parlamentar na Assembleia da República.

Na questão colocada ao Ministério da Defesa Nacional, a deputada Mariana Silva alertou que o antigo quartel da FAP “se encontra desactivado há anos, não servindo, assim, a sua actividade principal, estando a degradar-se, em plena Serra de Montejunto". Para a deputada, as instalações podiam ser canalizadas para "uma estrutura que permita o usufruto por parte da população e que represente uma mais-valia e um elemento de valorização da serra".

Nesse sentido, o PEV questionou o Ministério da Defesa Nacional se existe algum projecto para o local com o intuito de as instalações serem usadas pela população e se está prevista alguma cedência desta estrutura ao Município do Cadaval. A existir projecto, quis saber do que se trata, quais os encargos e para quando obras de transformação no espaço.

A pergunta efectuada ao Governo surgiu depois de uma visita da deputada à Serra do Montejunto, área de paisagem protegida desde 1999 e cujo território se reparte pelos concelhos do Cadaval e de Alenquer.

Com a redução do efectivo da FAP na Serra do Montejunto, o aquartelamento militar ficou vazio e a Câmara Municipal do Cadaval tem vindo, ao longo dos anos, a conversar com os responsáveis deste ramo das Forças Armadas para a utilização daquele espaço que está efetivamente desaproveitado. Segundo a autarquia, “só no final do ano passado é que passou a ser possível a sua cedência, mas em condições pré-determinadas que pressupõem sempre um modelo de rentabilização e uma contrapartida financeira”. O presidente do executivo camarário referiu recentemente ao semanário ‘Gazeta das Caldas’ que perguntou à FAP “qual o valor em caso de alienação ao município, para perceber qual o investimento que estamos a falar”. Quanto à ocupação das instalações, considera que o espaço tem “um enorme potencial, e a ideia é voltar aos contactos já estabelecidos com algumas entidades acerca deste assunto, sem descurar a possibilidade de parcerias com as nossas associações locais, uma vez que o espaço comporta várias actividades em simultâneo”.

Texto: ALVORADA com agência Lusa
Fotografia: Paulo Ribeiro/ALVORADA (arquivo)