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CHO criou dois Centros de Responsabilidade Integrados para reduzir listas de espera e aumentar eficiência

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O CHO - Centro Hospitalar do Oeste anunciou esta tarde a criação dos seus dois primeiros Centros de Responsabilidade Integrados (CRI) para as áreas médicas de Pneumologia e de Psiquiatria e Saúde Mental. A instituição oestina pertence agora ao grupo dos hospitais públicos que aderiu a um novo modelo de gestão, que tem como objectivo reduzir as listas de espera, melhorar a eficiência e rentabilizar a capacidade instalada no SNS - Serviço Nacional de Saúde.

Segundo um comunicado do CHO enviado ao ALVORADA, “os CRI são novos modelos organizacionais de gestão, dotados de autonomia funcional, que visam uma maior rentabilização da capacidade instalada e incentivam o aumento da acessibilidade e a redução dos tempos de resposta, procurando mais e melhores cuidados em função do perfil assistencial da população”. São constituídos por equipas multidisciplinares e dirigidos por um Conselho de Gestão com autonomia para promover níveis de produção e indicadores de desempenho em dimensões como o acesso, a qualidade, o ensino/investigação e a eficiência.

Na área da Pneumologia, o CHO garante que o CRI permitirá melhorar a adaptação da assistência hospitalar às necessidades do doente, através de um atendimento especializado e tecnicamente qualificado (internamento e ambulatório), optimizando os recursos de forma a aumentar a eficiência. “Para a comunidade relança a imagem do hospital como um sistema aberto, em que se tenta fazer uma aproximação entre o tratamento hospitalar e o meio social e familiar dos doentes, mediante um acesso rápido e eficaz ao sistema de saúde”, frisa o comunicado.

Considerando a prevalência de doenças psiquiátricas em Portugal, o CRI na área da Psiquiatria e Saúde Mental representa, para o CHO, “uma importante oportunidade para criar novas valências para a região Oeste, como o internamento ou o hospital de dia, assim como promover a celebração de novos protocolos que permitam a realização de projectos de investigação, formação ou o desenvolvimento de subespecialidades”.

Para o Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Oeste, estas estruturas de gestão “permitirão dar respostas assistenciais mais flexíveis e de maior proximidade, em articulação com os cuidados de saúde primários, particularmente úteis para ajustar o modelo de prestação de cuidados às necessidades que resultarão do actual contexto pandémico. Ao mesmo tempo, será possível atribuir às equipas envolvidas mais autonomia e responsabilidade para rentabilizar a capacidade instalada e cumprir os tempos de resposta, centrados nas necessidades dos utentes e com incentivo à melhoria contínua”.

O Centro Hospitalar do Oeste integra os hospitais de Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche, tendo uma área de influência constituída pelas populações dos concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, Torres Vedras, Cadaval e Lourinhã e de parte dos concelhos de Alcobaça e de Mafra.

Texto: ALVORADA