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Casa de Emergência Social abre em Torres Vedras pela mão da União das Freguesias de Santa Maria, São Pedro e Matacães

UF Sao Pedro e Matacaes TV

Torres Vedras passou a ter a primeira Casa de Emergência Social do concelho, um investimento da freguesia da cidade destinado ao acolhimento temporário de pessoas ou famílias em risco. “Pretende-se assegurar o acolhimento de quem precise de resposta temporária, no que diz respeito a alojamento com condições no sentido de alterar a situação de emergência actual”, explicou a União das Freguesias de Santa Maria, São Pedro e Matacães à agência Lusa.

O projecto surge para dar resposta à falta de soluções imediatas para casos urgentes, como situações de sem-abrigo e pessoas ou famílias desalojadas devido a despejos, incêndios ou outras emergências. A Casa de Emergência Social vai acolher pessoas ou famílias em situação de especial vulnerabilidade e desprotecção social.

São consideradas situações de vulnerabilidade e de protecção sociais quando não estão asseguradas as condições mínimas de sobrevivência e exista um perigo actual ou iminente para a integridade física e psíquica da pessoa, necessitando de intervenção. A junta de freguesia está a avaliar os oito pedidos de ajuda, depois de serem sinalizados pelos serviços da junta, da câmara municipal ou de outros parceiros sociais, como a PSP, a GNR ou a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens.

Depois de obras de requalificação no interior e exterior do edifício e da compra de mobiliário, um investimento de 15 mil euros, a Casa de Emergência Social foi inaugurada e está pronta a receber os primeiros habitantes.  A casa, de tipologia t1 e com capacidade limitada, oferece um alojamento de carácter temporário, com limite de três meses, prorrogável em situações limite ou excepcionais, até ao máximo de nove meses.

Com o projecto, a junta de freguesia compromete-se a respeitar a privacidade das pessoas, monitorizar o seu processo, promover o acompanhamento psicossocial, assegurar que os cidadãos em situação de sem-abrigo não tenham de permanecer sem tecto ou sem casa, assegurar a intervenção técnica à saída do alojamento temporário, garantir o acesso às medidas de protecção social actuais, garantir encaminhamento para formação ou procura de trabalho, garantir o acesso a cuidados de saúde primários e articular o caso com outras entidades locais e nacionais.

Texto: ALVORADA com agência Lusa
Fotografia: UFSMSPM (arquivo)