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Empresa das Águas do Vimeiro informa que adesão à greve foi muito reduzida

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A EAV - Empresa das Águas do Vimeiro, a propósito da greve convocada para hoje pelo Sindicato dos Trabalhadores da Agricultura e das Indústrias da Alimentação, Bebidas e Tabacos de Portugal (SINTAB), “foi extremamente reduzida”. Em comunicado enviado ao ALVORADA, o conselho da administração da empresa informa que dos cerca de 60 trabalhadores, apenas oito participaram, dos quais três são dirigentes sindicais, “o que significa que 86% dos trabalhadores rejeitaram aderir à greve”. “Estes números demonstram de forma inequívoca que a grande maioria dos trabalhadores não se identifica com os motivos invocados para a paralisação”, considera a empresa.

A EAV garante que respeita plenamente o direito dos trabalhadores à greve, consagrado na Constituição da República Portuguesa, reconhecendo-o como um mecanismo legítimo de reivindicação. “Nas reuniões mantidas previamente com os delegados sindicais, a administração constatou que os motivos apresentados para a greve não correspondiam a queixas dos trabalhadores, mas sim àquilo que os próprios delegados classificaram como ‘linhas vermelhas’ pessoais, ligadas a situações laborais específicas de cada um deles”, acusa o conselho de administração. Para a EAV, o sindicato optou por tentar instrumentalizar os trabalhadores, convocando uma greve assente em interesses próprios dos seus representantes, e não em reivindicações legítimas da generalidade dos colaboradores. “Alguns dos motivos invocados, como a alegada ‘desvalorização profissional’ ou a recusa da chamada ‘polivalência’, correspondem a recusas individuais de formação e de flexibilidade funcional, que contrastam com o comportamento da maioria dos trabalhadores, que têm demonstrado profissionalismo e disponibilidade para a aquisição de novas competências”, prossegue o comunicado.

A administração da EAV lamenta profundamente a linguagem e postura do sindicato, considerando inclusive que as mesmas em nada contribuem para um clima que se deseja profícuo para todos os trabalhadores. “A administração da EAV mantém total disponibilidade para o diálogo sério e construtivo, mas não pode aceitar formas de coacção nem greves utilizadas como resposta a processos internos legítimos e específicos. A EAV agradece e reconhece o compromisso, o profissionalismo e o empenho da vasta maioria dos seus colaboradores, que, empenhados, continuam a contribuir diariamente para o sucesso e crescimento da empresa, bem como para a melhoria contínua das suas condições de trabalho (inevitavelmente relacionadas)”, conclui o comunicado enviado ao nosso jornal.

Texto: ALVORADA com comunicado da EAV