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Concelho da Lourinhã é o segundo mais caro do Oeste para arrendar casa, depois de Óbidos, segundo o portal Idealista

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O concelho da Lourinhã figura 62º lugar entre os municípios com mais procura de imóveis para arrendamento, mas é o segundo mais caro da região Oeste, com 1.235 euros de renda mediana mensal. Os dados são do portal de imobiliário Idealista/data e referem-se ao quarto trimestre de 2024, que elencou os 88 municípios do país com 35 ou mais imóveis no mercado de arrendamento.

Na região Oeste, o concelho de Óbidos é o mais caro, com 1.521 euros de renda, apesar de estar no último lugar entre os mais procurados. A seguir à Lourinhã surge o concelho de Torres Vedras (1.108€/23º mais procurado), enquanto que Peniche é o quarto da lista (1.060€/82º), Nazaré (1.048€/75º), Alenquer (1.088€/20º), Caldas da Rainha (979€/26º) e Alcobaça (891€/64º). De fora da lista ficaram os Municípios do Bombarral, Cadaval, Arruda dos Vinhos e Sobral de Monte Agraço devido à escassez de oferta para arrendamento.

Ainda segundo o Idealista, Cascais e Loulé, onde arrendar casa é mais caro, estão entre os concelhos menos procurados. “Em Portugal, existem casas para arrendar para vários preços e orçamentos, que variam (muito) consoante a localização dos imóveis. Mas quanto maior for o valor das rendas das casas, menos interesse desperta às famílias. É isso mesmo que mostram os dados mais recentes do idealista/data: os municípios mais caros para arrendar casa estão entre os menos procurados no final de 2024. É o caso de Cascais e Loulé, que apresentam rendas mensais superiores a 2.000 euros”, informa o portal.

É Cascais, no distrito de Lisboa, o município mais caro de todos para arrendar casa (2.970 euros/mês), estando no fundo da lista da procura (80º lugar). O mesmo se passa com Loulé, em Faro: o custo do arrendamento mediano chega aos 2.166 euros, tornando este num dos municípios que despertam menos interesse (está na 65ª posição no ranking da procura), indicam os mesmos dados do Idealista/data.

Em destaque está também Faro, o terceiro município mais caro para arrendar casa (1.986 euros/mês), que está na 36ª posição no top da procura. E ainda Lisboa, que apresenta a quinta renda mediana mais elevada (1.907 euros/m2), acabando no meio da lista dos concelhos mais procurados para arrendar uma habitação (na 46º posição em concreto).

Estes dados sugerem, assim, que os municípios que têm as rendas mais elevadas do país acabam por afastar as famílias que procuram um novo lar para arrendar. Até porque é preciso um elevado poder de compra para fazer face às despesas com a casa sem que a taxa de esforço dispare além do nível recomendado (a renda não deve pesar mais de 33% do rendimento familiar). Por outro lado, cerca de metade dos 31 municípios que apresentam rendas das casas inferiores a 1.000 mensais, estão entre os concelhos mais procurados para arrendar casa”, conclui o Idealista.

Texto: ALVORADA com comunicado do Idealista