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Governo nomeia ex-presidente do Centro Hospital do Oeste para presidente da ULS Amadora-Sintra

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O actual presidente do Hospital da Cruz Vermelha, Carlos Sá, será o novo presidente do conselho de administração da Unidade Local de Saúde (ULS) Amadora-Sintra, segundo uma resolução do Conselho de Ministros aprovada esta quinta-feira. A resolução designa os novos membros do Conselho de Administração (CA) da ULS Amadora-Sintra, que irá substituir o actual, liderado por Luís Gouveia.

Carlos Sá foi o primeiro presidente do Centro Hospitalar do Oeste, criado em 2013 com a fusão do Centro Hospitalar Oeste Norte, a que também presidia e com sede nas Caldas da Rainha, com o Centro Hospitalar de Torres Vedras, ficando assim a administração dos hospitais públicos da nossa região - Caldas da Rainha, Peniche e Torres Vedras - debaixo de uma só instituição. Carlos Sá, que deixa o Hospital da Cruz Vermelha para assumir o cargo de presidente da ULS Amadora-Sintra, já exerceu também vários cargos, para além no Oeste, entre os quais presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Médio Tejo e de CEO da Clínica de Santo António, na Amadora, no distrito de Lisboa.

Em comunicado divulgado ontem à noite, o Conselho de Ministros adianta que o CA designado por um mandato de três anos será composto por Carlos Sá, presidente, e terá como vogais executivo Diana Sousa Mendes, Mário Machado Cruz, Carlos Manuel de Jesus e Sousa Araújo Ribeiro, Dália Oliveira e Maria Luísa Ximenez. O Governo sublinha que o Conselho de Administração foi designado após o parecer favorável da Comissão de Recrutamento e Selecção para a Administração Pública (CReSAP).

Luís Gouveia apresentou a demissão à ministra da Saúde, Ana Paula Martins, há 20 dias, alegando que não queria ser “um obstáculo” às “medidas e políticas” que a tutela considere necessário implementar.

Os membros do ainda Conselho de Administração da ULS Amadora-Sintra apresentaram a sua demissão a 6 de Fevereiro, dia em que a ministra da Saúde afirmou, no Parlamento, que a capacidade de resposta do hospital tem de ser restabelecida, alegando que a unidade de saúde já funcionou muito bem, mas que se degradou recentemente. Quando apresentou a demissão, o Conselho de Administração afirmou, em comunicado, que "sempre seguiu o caminho da legalidade, ética e justiça, nunca considerando qualquer outro", reiterando que a sua prioridade sempre "foi garantir o interesse dos utentes, a confiança na instituição e a qualidade dos serviços prestados”.

Texto: ALVORADA com agência Lusa