EN114 Ligação da A15 a Rio Maior condicionada dois meses devido a obras
- Oeste
- 08/01/2025 22:19
A Infraestruturas de Portugal decidiu condicionar o trânsito na EN114 entre os quilómetros 48,6 e 48,1, no âmbito da empreitada da ligação desta via de ligação da A15 a Rio Maior. O condicionamento do tráfego começou esta quarta-feira e tem uma estimativa de dois meses, refere um comunicado da empresa pública enviado ao ALVORADA. A A15 faz a ligação da A8, em Óbidos, à A1, entre Torres Novas e Santarém.
A decisão da IP passa pela interdição da circulação na EN114 a todos os veículos, apenas no sentido da ligação da A15 a Rio Maior, com o desvio do trânsito a efectuar-se pela Rua Carlos Augusto Borges e pela Rua do Barreiro.
Esta intervenção, com um investimento de 6,6 milhões de euros, insere-se no PRR - Plano de Recuperação e Resiliência. A empreitada tem como objectivo a melhoria significativa das condições de acessibilidade, circulação e segurança, não só para o tráfego com origem e destino na zona industrial de Rio Maior, principalmente para veículos pesados e para o tráfego de passagem vindo da A15 que utiliza o eixo da EN114 como acesso a Rio Maior.
Esta intervenção, que se inicia junto à intersecção da EN114 com a Rua do Matadouro e se desenvolve até à rotunda de acesso à A15, ao km 50,838, vai incluir a construção de intersecções giratórias ao longo do traçado, de modo a reduzir as velocidades praticadas e a faixa de rodagem será ladeada por passeios, ciclovias e percurso mistos. Serão igualmente reforçados ou substituídos os equipamentos de sinalização, balizagem e segurança, e realizados trabalhos ao nível do pavimento e dos órgãos de drenagem existentes.
Outro objectivo desta empreitada é a melhoria das características de algumas intersecções de estradas/ruas secundárias na EN114, que terão alterações a nível de traçado, pavimentação, drenagem e sinalização, limpeza e, ou substituição de colectores de passagem sob serventia.
“Este investimento contribuirá para a efectiva promoção das acessibilidades rodoviárias, permitindo em simultâneo reduzir custos de contexto, fomentando a competitividade da região onde se insere, bem como das empresas que neles se fixem”, acredita a IP, que pede “a melhor compreensão pelos incómodos e inconvenientes que esta situação possa provocar, na certeza de estarmos a contribuir para a melhoria das condições de segurança da infraestrutura e fundamentalmente dos seus utilizadores”.
Texto: ALVORADA com comunicado da IP