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AIRO apresentou projecto ‘Startup Oeste’ em sessão que assinala duas décadas de incubação de empresas

AIRO novo

A AIRO - Associação Empresarial da Região Oeste, que celebra este ano 20 anos de aceleração de empresas, agendou para esta quinta-feira uma sessão que decorreu ao longo do dia e que incluiu a apresentação do projecto ‘Startup Oeste’, do plano empresarial para a Expoeste, promovendo ainda uma mesa-redonda com o testemunho de alguns empreendedores apoiados pela instituição. Foram também agendados debates com especialistas em inovação e tecnologia. Em comunicado, a AIRO destaca o facto de que a incubadora representa “uma força motriz”, sendo responsável “pelo aceleramento, crescimento e desenvolvimento de algumas empresas da região Oeste”. Os trabalhos encerram pelas 18h00.

A ‘Startup Oeste’ juntará municípios, universidades e associações da região num projecto conjunto de aceleração de empresas. Os protocolos para a operacionalização da 'startup' “vão ser assinados no dia 22 de Janeiro de 2025”, anunciou o secretário-geral da AIRO, Sérgio Félix, na apresentação do projecto que pretende “unir o ecossistema do Oeste para aumentar a atractividade da região em termos de aceleração de empresas e de atracção de nómadas digitais”.

A 'startup', que deverá estar operacional em Fevereiro do próximo ano, juntará associações, municípios e incubadoras de empresas já existentes na região, que vão ser convidados a integrar “um conselho consultivo regional para desenvolver e apresentar um plano de trabalho conjunto”, explicou Sérgio Félix. Entre as acções previstas estão a criação de uma plataforma com “toda a oferta existente, em termos de espaços de incubação de empresas na região”, bem como “um programa de aceleração de empresas e um programa conjunto de atracção de nómadas digitais”. O nómada digital “não procura apenas onde se radicar para trabalhar, procura experiências”, disse o secretário-geral da AIRO, elencando potencialidades regionais como “praias, surf, termas ou pegadas de dinossauro”, entre outros atractivos, para a fixação destes profissionais nos vários concelhos do Oeste, repartidos entre os distritos de Leiria e de Lisboa.

A plataforma disponibilizará ainda informação sobre “a bolsa de vantagens para empreendedores, mentores e consultores”, que passam por acesso a ‘software’, serviços integrados de contabilidade e consultoria e oferta de quatro horas mensais em espaços de trabalho colaborativos e condições espaciais para os associados da AIRO.

A criação da ‘startup’ avançará a par com um investimento de 400 mil euros no edifício da Expoeste, nas Caldas da Rainha, anunciou o vice-presidente do município, Joaquim Beato, adiantando que serão feitas “melhorias em gabinetes de incubação, em equipamentos e na climatização” do espaço que, além de sede da AIRO, funciona como pavilhão de feiras e exposições. A reabilitação da totalidade do edifício “será faseada no tempo”, prevendo o autarca que “dentro de quatro a cinco anos esteja como novo”.

Os projectos foram anunciados nas Caldas da Rainha, no âmbito do programa comemorativo dos 20 anos da AIRO como incubadora de projectos de empreendedorismo, ao longo dos quais foram apoiados mais de 2.000 empreendedores. A AIRO, que efectua anualmente perto de 300 atendimentos por ano, já fomentou a implementação de mais de 780 projectos de empreendedorismo, que representaram investimentos superiores a 10 milhões de euros e geraram mais de 900 novos postos de trabalho. Com sede nas Caldas da Rainha, a AIRO tem entre os corpos gerentes a empresária lourinhanense Filomena Frade, enquanto vogal da direcção em representação da empresa Louritex, Lda.

Texto: ALVORADA com agência Lusa