Caldas da Rainha: homem cumpre três anos e meio de prisão efectiva por violência doméstica
- Categoria: Oeste
- 30/09/2024 22:54
Um homem foi detido nas Caldas da Rainha para cumprimento de uma pena de prisão efectiva de três anos e seis meses pelo crime de violência doméstica sobre a companheira, informou hoje a PSP.
O detido, de 41 anos, tinha sido condenado a pena de prisão, suspensa na sua execução, por crimes de violência doméstica contra a companheira, de 47 anos, ocorridos nos anos de 2020 e 2021. “Na sequência de recurso a instância superior, veio tal condenação a ser agravada e emitidos mandados de detenção há cerca de três meses”, informou a PSP que, no domingo, deteve o suspeito que foi conduzido ao Estabelecimento Prisional das Caldas da Rainha, no distrito de Leiria, para cumprir pena de prisão efectiva de três anos e seis meses.
Durante o ano de 2024, o Comando Distrital de Leiria da PSP já fez 22 detenções e registou 368 denúncias por violência doméstica.
No concelho de Alcobaça, um homem de 47 anos foi detido pelo crime de violência doméstica contra a sua companheira, de 36 anos, informou hoje a GNR. A detenção foi feita na quinta-feira, pelo Núcleo de Investigação e Apoio a Vítimas Específicas (NIAVE), no âmbito de um processo de investigação em que os militares apuraram que o suspeito “exercia violência física, verbal e psicológica, proferindo ainda ameaças contra a vítima”, refere um comunicado da GNR.
Foi dado cumprimento a um mandado, que culminou na detenção do suspeito, o qual após ter sido presente no Tribunal Judicial de Leiria, ficou sujeito às medidas de coacção de obrigação de abandonar a residência e proibição de contacto com a vítima por qualquer forma ou meio, bem como afastamento da vítima, da sua residência e do seu local de trabalho.
A violência doméstica é um crime público e pode ser participado no Portal Queixa Eletrónica; por via telefónica, através do 112; no Posto da GNR mais próximo da área de residência; na aplicação App MAI112 disponível e destinada exclusivamente aos cidadãos surdos e na aplicação SMS Segurança.
Texto: ALVORADA com agência Lusa