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IGAS revela que CHO acolheu recomendações da inspecção de caso que envolveu grávida em 2022

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A IGAS - Inspecção-Geral das Actividades em Saúde, que ontem revelou que decidiu abrir um inquérito à assistência prestada a uma grávida esta terça-feira de manhã no Hospital das Caldas da Rainha, informa esta tarde, num comunicado enviado ao ALVORADA, que no ano passado o Centro Hospitalar acolheu as quatro recomendações que lhe foram dirigidas após um inquérito que envolveu uma mulher em 2022.

Em Junho de 2022, a IGAS realizou uma inspecção às circunstâncias envolvidas na assistência de urgência a uma mulher grávida em trabalho de parto no Hospital das Caldas da Rainha, que resultou num processo concluído em Maio de 2023. Desta acção inspectiva resultaram quatro recomendações ao então Centro Hospitalar do Oeste, E.P.E., que desde 1 de Janeiro integra a Unidade Local de Saúde do Oeste, “tendo o órgão de gestão do estabelecimento apresentado evidências do acolhimento das quatro recomendações que lhe foram dirigidas”. A quinta recomendação, no âmbito deste processo, foi dirigida à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I.P..

Ainda quanto ao caso ocorrido ontem de manhã no hospital público caldense, que tinha encerrado o serviço de urgência de obstetrícia e bloco de partos por falta de médicos, em que a parturiente acabou por ser assistida após intervenção do CODU do INEM e dos Bombeiros Voluntários das Caldas da Rainha, a IGAS sublinha ainda que a “Entidade Reguladora da Saúde (ERS) no quadro das suas atribuições instaurou um processo de avaliação a este caso”. Nesse sentido, conclui o comunicado remetido ao nosso jornal, a IGAS e a ERS, “no quadro das respectivas atribuições, irão cooperar na investigação deste caso”.

Sobre esta situação, o conselho de administração da ULS do Oeste emitiu um comunicado onde confirmou que a urgência de ginecologia e obstetrícia das Caldas da Rainha “não estava a funcionar”, mas negou que a unidade hospitalar tenha recusado atender a utente. “Temos registo que a utente apenas entrou no hospital às 8h04 de hoje, tendo sido de imediato admitida. Em momento algum foi recusada a sua admissão, nem temos registo de várias insistências para admissão”, esclareceu a instituição presidida por Elsa Baião.

Texto: ALVORADA