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Tartarugas feridas resgatadas nas praias de Peniche e Torres Vedras recuperaram e foram devolvidas ao mar

tartaruga ferida

O Centro de Reabilitação de Animais Marinhos (CRAM) - ECOMARE, na Gafanha da Nazaré (Ílhavo), libertou esta quinta-feira quatro tartarugas da espécie ‘Caretta’, ao largo do porto de Aveiro, tendo contado com a colaboração da Autoridade Marítima Nacional, através da Estação Salva-vidas e do Comando-local da Polícia Marítima de Aveiro.

Das tartarugas devolvidas ao oceano Atlântico, duas foram resgatadas feridas na costa Oeste: na Praia da Cova da Alfarroba, em Peniche, e na Praia da Santa Cruz, em Torres Vedras. As restantes foram na Costa da Caparica, no concelho de Almada. As tartarugas passaram por um período de recuperação nas instalações do CRAM, ao longo de cerca de cinco meses, segundo refere um comunicado da Autoridade Marítima Nacional enviado ao ALVORADA. Muitas das tartarugas encontradas estão feridas após ficarem presas num emaranhado de redes de pesca que ficam no mar, provocando ferimentos por vezes muito graves e que levam à amputação de barbatanas. Depois de curadas são depois alvo de um processo de treino de recuperação que lhes permitam regressa à vida salvagem.

O ECOMARE é uma unidade com um cariz único no território nacional, que engloba o Centro de Extensão e de Pesquisa em Aquacultura e Mar (CEPAM) e o Centro de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos (CPRAM), sendo considerado um projecto-âncora do ‘Cluster para o Conhecimento e Economia do Mar’, e que resulta de uma parceria alargada, envolvendo a Universidade de Aveiro, a Administração do Porto de Aveiro, Município de Ílhavo, a Sociedade Portuguesa de Vida Selvagem e a Oceanário de Lisboa, SA.,

O CPRAM - Centro de Pesquisa e Reabilitação de Animais Marinhos, dedica-se a apoiar o resgate, a reabilitação e a devolução à natureza de animais marinhos, nomeadamente aves, répteis e mamíferos, bem como desenvolver investigação científica nas áreas de ecologia populacional e saúde animal, contribuindo assim para as actividades de conservação, investigação e sensibilização ambiental para o meio marinho. O CPRAM integra vários tanques destinados à reabilitação dos animais, laboratórios científicos multifuncionais e uma Unidade de Cuidados Intensivos, estando igualmente provido de um conjunto de sistemas de suporte de vida autónomos para o estudo de organismos marinhos, refere a instituição na sua página oficial.

Texto: ALVORADA com comunicado da AMN
Fotografia: CRAM (arquivo)