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Lourinhã: aldeia da Zambujeira do Mar recupera o seu nome histórico

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A aldeia da Zambujeira, situada na União das Freguesias da Lourinhã e Atalaia (UFLA) voltou a designar-se, anos depois, por Zambujeira do Mar. Para tal, e sob proposta da Associação Maria Matos, a UFLA apresentou em reunião de Comissão Municipal de Toponímia da Lourinhã, o regresso do nome oficial de Zambujeira do Mar, pretensão que foi aprovada em reunião de câmara no passado dia 29 de Dezembro.

Segundo reza a história, antigamente, durante o século XIX e meados do século XX, pelo facto de esta aldeia situar-se perto do mar, era motivo diferenciador comparado com outras localidades que usavam o mesmo nome ‘Zambujeira’. Este nome caiu em desuso e durante várias décadas deixou-se de usar oficialmente a expressão ‘do Mar’.

Como refere a UFLA na sua página da internet, depois de um extenso trabalho de investigação em várias áreas e por várias pessoas, entre elas Maria Matos, Paulo Ferreira e Sharon Tomás, reuniu-se um conjunto de informação, que no passado dia 26 de Novembro foi levado à Comissão Municipal de Toponímia da Lourinhã, composta pelo Município da Lourinhã, os oito presidentes das Juntas de Freguesia do concelho, um representante dos CTT e técnicos municipais, que validaram a pretensão da requerente, a Associação Maria Matos.

Deste modo, no passado dia 1 de Fevereiro, a UFLA realizou a instalação das três placas indicadoras de ‘Zambujeira do Mar’. Como adiantou, esta autarquia pretende assim continuar  a valorizar e preservar o Património Cultural das suas aldeias e das suas gentes respectivamente, “esperando ainda neste mandado realizar várias acções que vão ao encontro da salvaguarda do Património Cultural Imaterial da Humanidade, também chamado Património Cultural Intangível da Humanidade, que é uma distinção criada em 1997 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura para a protecção e o reconhecimento do património imaterial, abrangendo as expressões culturais e as tradições que uma população preserva em respeito da sua ancestralidade, para as gerações futuras”.

Texto: ALVORADA
Fotografia: Direitos Reservados