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Serviço Municipal de Protecção Civil da Lourinhã alerta para o mau tempo nos próximos dias

SMPC Lourinha 2

Face às condições meteorológicas adversas previstas para os próximos dias pelo IPMA - Instituto Português do Mar e da Atmosfera, nomeadamente precipitação forte, o Serviço Municipal de Protecção Civil da Lourinhã emitiu um comunicado técnico operacional onde adverte a população do concelho para a possibilidade de ocorrência de inundações em meios urbanos historicamente mais vulneráveis. Este serviço do Município da Lourinhã pediu a todas as juntas de freguesia e aos Serviços Operacionais Municipais (Divisão de Águas e Ambiente; e Coordenação de Obras Municipais), a "colocação de meios e recursos em disponibilidade permanente”, segundo um comunicado enviado ao ALVORADA.

De acordo com a informação disponibilizada pelo IPMA, a partir desta quinta-feira há uma alteração do quadro meteorológico com a ocorrência de precipitação persistente e pontualmente forte a manter-se previsivelmente até à próxima segunda-feira. Assim, poderão ocorrer alguns “efeitos expectáveis”, nomeadamente piso rodoviário escorregadio por eventual formação de lençóis de água, possibilidade de cheias rápidas em meio urbano por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem, possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis, inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem, dificuldades de drenagem em sistemas urbanos nomeadamente as verificadas em períodos de praia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis. Poderá ainda ocorrer a possibilidade de queda de ramos ou árvores, bem como de afectação de infraestruturas associadas às redes de comunicações e energia, danos em estruturas montadas ou suspensas e, ainda, possíveis acidentes na orla costeira.

O SMPC Lourinhã recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo “através da adopção de comportamentos adequados”, pelo que, e em particular nas zonas historicamente mais vulneráveis, se recomenda a adopção das principais medidas de autoprotecção para estas situações, nomeadamente: garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objectos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas; adoptar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade; não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas; ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos ou árvores, em locais de vento mais forte; ter especial cuidado com a fixação de estruturas temporárias; ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a estes fenómenos; proceder à remoção de máquinas e alfaias agrícolas, bem como de animais das zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a fenómenos de alagamentos e inundações; estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Protecção Civil e Forças de Segurança; seguir escrupulosamente as indicações transmitidas pelas autoridades policiais no que  concerne ao respeito pelos cortes de estrada, percursos alternativos, sinalização e outras informações; e evitar comportamentos de risco que poderão originar acidentes não previstos.

Texto: ALVORADA
Fotografia: Paulo Ribeiro/ALVORADA (arquivo)