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PSD/Lourinhã aprovou hoje em plenário perfil do candidato à Câmara Municipal

PSD Lourinha IV

O candidato do PSD à presidência da Câmara Municipal Lourinhã da vai ter no seu currículo experiência autárquica. Este é um dos vários atributos do perfil do candidato e que constam no documento que os militantes lourinhanenses do partido aprovaram no plenário realizado este sábado. Devido à pandemia, a reunião magna da concelhia social-democrata decorreu por videoconferência. Num comunicado enviado pela comissão política ao ALVORADA, é sublinhado que o documento “traça as características que deve ter o(a) candidato(a) social-democrata à autarquia” e que foi aprovado“por unanimidade e aclamação”.

Tendo como mote ‘Gente de bem para fazer bem’, o PSD/Lourinhã compromete-se a apresentar ao eleitorado um candidato que tenha como atributos “credibilidade, competência, solidariedade e sinceridade”. Pretende-se que o candidato, que ainda não está escolhido, queira “uma Lourinhã que prepare e pense nas próximas gerações e não apenas nas próximas eleições”.

Refere ainda a estrutura local laranja que“com a definição de um perfil claramente ganhador”, o mote aprovado “dá um importante sinal de união e confiança na construção de uma alternativa de credibilidade e competência, para que a escolha dos lourinhanenses nas próximas eleições possa ser: entre quem governará para fazer bem e os que sempre governaram para estar”.

Não foi anunciado pelo PSD, neste comunicado, o calendário da escolha e apresentação dos diversos candidatos às próximas eleições autárquicas nem se haverá uma coligação com o CDS-PP. No último acto eleitoral, os sociais-democratas elegeram três vereadores, o mesmo número que nas anteriores eleições, em que voltaram a perder para o PS.

Entretanto, tal como o ALVORADA noticiou esta semana, os presidentes do PSD e do CDS-PP anunciaram que irão assinar até meio de Fevereiro um acordo-quadro para as eleições autárquicas que exclui a possibilidade de coligações com o Chega. No final de uma reunião, Rui Rio e Francisco Rodrigues dos Santos não quiseram referir-se nem a municípios concretos nem balizaram o número de coligações pré-eleitorais que esperam alcançar, que estará dependente da vontade das estruturas locais e da aceitação das direcções nacionais. Recorde-se que nas eleições autárquicas de 2013, PSD e CDS foram a votos coligados, tendo na altura recolhido 41,3%, contra 45,7% do PS que venceu o acto eleitoral.

Os líderes do PSD e do CDS-PP não excluíram a possibilidade de apoiarem candidatos que não sejam militantes de qualquer um dos partidos. “A partir de agora, vamos começar a dar espaço para as concelhias e distritais começarem a aprovar e propor candidatos para que, a partir de 1 de Fevereiro, possamos começar a assumir candidatos”, precisou Rui Rio na ocasião.

Rectificado às 15h05 de 3/02/2021.

Texto: ALVORADA