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DIÁSPORA-COVID-19: testemunho de Emanuel Fonseca, da Atalaia, residente no Canadá

emanuelfonseca

Como está a viver a Diáspora da Lourinhã este novo tempo, em que o centro das atenções é a pandemia da Covid-19? O ALVORADA iniciou a partilha de testemunhos de vida dos emigrantes lourinhanenses que se encontram espalhados pelos quatro cantos do mundo.

Neste tempo difícil que todos atravessamos, com uma pandemia que reduz ao máximo o contacto entre todos, queremos desta forma manter bem vivo o que nos une. Queremos contribuir para que quem esteja longe, fique mais perto de nós, na Lourinhã.

Partilhe e, caso tenha algum familiar e amigo que queira que o contactemos, para aqui deixar o seu testemunho, envie-nos mensagem pelo nosso Facebook ou para o endereço electrónico Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar..

Fique em segurança. Cuide de si e dos outros!

Este 41º testemunho é de Emanuel Fonseca, da Atalaia e residente em Toronto, no Canadá, onde está emigrado com a sua esposa, Ana Rita Fonseca, há 7 anos. Trabalha na construção como supervisor, tem 32 anos e um filho com 8 meses, o Logan.

Com a actual situação devido à Covid-19 nestes últimos dois meses a cidade de Toronto tem mudado muito. A maioria dos estabelecimentos encontram-se fechados, talvez 75% da cidade está fechada, mas ainda temos uma parte da construção dos prédios a trabalhar porque o Governo diz que é essencial. Restaurantes e pastelarias ainda estão abertos mas com a norma de duas pessoas a entrar, fazer o pedido e ir embora. Não se pode sentar.

Também os parques estão fechados ao público. A situação já esteve muito pior há cerca de umas semanas atrás mas por agora estamos a diminuir os infectados e já conseguimos ver a luz ao fundo do túnel. O Governo já anunciou que vai reabrir alguns negócios para a segunda semana de Maio, o que nos deixa um pouco mais descansados. Eu actualmente tive que deixar de trabalhar há cerca de três semanas devido a ter um bebé em casa com 8 meses e em primeiro lugar está a segurança da nossa família e cumprir com a lei do Canadá.

Tenho comunicado com a minha família em Portugal quase todos os dias para ver se eles estão bem, pois temos agora um pouco mais de tempo para falarmos. Desejo a todos os lourinhanenses força que o pior já passou e em breve estaremos todos juntos outra vez.