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Polícia Judiciária investiga alegado homicídio de mulher na Lourinhã

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A Polícia Judiciária está a investigar o alegado homicídio de uma mulher, de 34 anos, residente na União das Freguesias de São Bartolomeu dos Galegos e Moledo, que foi encontrada na rua com golpes junto ao pescoço e escoriações e acabou por morrer na via pública, na vila da Lourinhã, esta segunda-feira à noite.

Segundo apurou o ALVORADA, os moradores ouviram uma discussão mas não ouviram a vítima gritar. Momentos depois foi encontrada inanimada no chão por uma moradora que passeava o seu cão. O alerta foi dado pelas 22h25 e, no local, estiveram elementos dos Bombeiros Voluntários da Lourinhã com uma ambulância, bem como profissionais da Viatura Médica de Emergência e Reanimação de Torres Vedras do INEM, que encontraram a vítima em paragem cardiorrespiratória. Foram efectuadas manobras de reanimação, mas o óbito acabou por ser declarado ainda no local. Segundo o nosso jornal apurou, após a remoção do corpo da vítima, elementos da corporação lourinhanense procederam à limpeza da área.

A GNR da Lourinhã também foi ao local assim como militares do Núcleo de Investigação Criminal desta força de segurança, tendo começado a efectuar diligências, mas a investigação transitou para Polícia Judiciária. Segundo referiu uma fonte à agência Lusa, desconhece-se a motivação do crime, descartando-se a hipótese de violência doméstica.

Em declarações esta terça-feira de manhã aos jornalistas, o irmão da vítima, que deixa órfãos três filhos, contou que a irmã trabalhava numa empresa de trabalho temporário e que o actual patrão era também o seu companheiro. “O que soubemos foi que ela vinha fazer um pagamento e que ele ficou na carrinha à espera. Foi o que ele me disse, do que consegui falar com ele, ao telefone. Não o conheço, nunca o vi na vida. Ele diz que, passados dez minutos, ela não regressou e que foi à procura dela. As pessoas depois não o deixaram aproximar do corpo”, acrescentou o familiar, que “só quer saber o que se passou”, noticiou o Jornal de Notícias. O alegado homicida estará em fuga.

Texto: ALVORADA
Fotografia: Sofia de Medeiros/ALVORADA