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Covid-19: Distanciamento em locais de culto reduzido para 1,5 metros segundo DGS

Igreja de Santo Antonio

O distanciamento físico das pessoas nas celebrações em locais de culto e religiosos passa a ser de 1,5 metros em vez dos dois metros que eram recomendados, segundo uma norma da Direcção-Geral da Saúde divulgada esta sexta-feira.

Além de deverem “remover ou proibir” o toque de objectos ou substâncias, nomeadamente água benta e outros símbolos, as igrejas e outros locais de culto devem ter uma sinalização para os lugares que podem ser ocupados de forma a garantir o distanciamento de, pelo menos, 1,5 metros entre pessoas não-coabitantes, segundo a orientação, que actualiza a norma ‘Medidas de prevenção e controlo em Locais de Culto e Religiosos’.

Segundo a norma, assinada pelo subdirector geral da Saúde, Rui Portugal, as pessoas com factores de risco, nomeadamente com mais de 65 anos, e com comorbilidades devem ser aconselhadas a assistirem às cerimónias através “de meios de transmissão alternativos ou a optarem por horários em que as celebrações são menos frequentadas”.

Os locais de culto e religiosos devem elaborar ou actualizar um “plano de contingência interno” que contemple os procedimentos a adoptar perante um caso suspeito de Covid-19 e limitar ou adiar as celebrações, encontros, catequeses e outros eventos que implicam a aglomeração de pessoas quando não for possível cumprir as medidas de mitigação de transmissão do vírus SARS-CoV-2, promovendo meios de transmissão alternativos, como transmissão ‘online’.

Devem também limitar o acesso sem supervisão ao local de culto e o acesso a visitas colectivas e incentivar a adopção das medidas de protecção e distanciamento físico, etiqueta respiratória e higiene das mãos, afixando, por exemplo, alguns cartazes à entrada do local de culto.

A DGS recomenda também que seja disponibilizado à entrada e à saída do local de culto e em pontos estratégicos um dispensador de solução à base de álcool para as pessoas desinfectarem as mãos e que o local seja arejado, principalmente antes e depois de uma celebração, e que seja aumentada a frequência da higienização dos espaços comuns, bancos, apoios e puxadores de portas, principalmente no final de cada cerimónia.

Para evitar aglomeração de pessoas durante a celebração, deve ser limitada a capacidade máxima do local, para garantir o distanciamento recomendado, e criar e identificar, sempre que possível, um circuito de circulação. “As primeiras pessoas a entrar devem ocupar os lugares mais distantes da porta de entrada”, aconselha a DGS, recomendando ainda que, “preferencialmente, a porta de saída deve ser diferente da porta de entrada”.

Deixar as portas do local de culto abertas, se possível, nos horários previstos para as celebrações, de modo a evitar o toque nos puxadores ou maçanetas, usar máscara facial sempre que adequado, abreviar as celebrações e substituir momentos que envolvem contacto físico (aperto de mão, beijo ou abraço) por outro tipo de saudação que garanta a distância recomendada de, pelo menos, 1,5 metros são outras recomendações da DGS.

Texto: ALVORADA com agência Lusa
Fotografia: Sofia de Medeiros/ALVORADA (arquivo)