Bispos portugueses agradecem ao Papa Francisco “a condução de toda a Igreja”
- Categoria: Igreja
- 13/03/2025 12:54
Os bispos portugueses agradeceram hoje ao Papa “a condução de toda a igreja” e manifestaram a sua “proximidade espiritual” com Francisco, assinalando o 12º aniversário do seu pontificado, indica uma nota da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP).
“Tendo presente a sua hospitalização e frágil condição de saúde, [os bispos] rezam especialmente pela sua recuperação e para que possa voltar às actividades regulares”, acrescenta.
O Papa Francisco, que celebra hoje 12 anos de pontificado focado na actualização da Igreja Católica e nos mais carenciados, está internado desde 14 de Fevereiro devido a uma pneumonia bilateral e a outros problemas respiratórios.
O gabinete de imprensa do Vaticano confirmou hoje uma melhoria do estado de saúde do pontífice argentino, de 88 anos.
Os prelados dizem querer “recordar com particular afecto” nesta ocasião as visitas do Papa a Portugal, a Fátima e para a Jornada Mundial da Juventude em Lisboa. Francisco esteve em Fátima em 2017, no Centenário das Aparições, “fazendo-se ‘Peregrino da esperança e da paz’, ocasião em que canonizou os dois primeiros santos de Fátima, Francisco e Jacinta Marto”. Deslocou-se novamente em 2023 “à Cova da Iria para estar com doentes e jovens com deficiência no âmbito da JMJ [Jornada Mundial da Juventude]”, a que depois presidiu em Lisboa. “Foi a afirmação maior da sua ligação a Portugal”, consideram os bispos, destacando ainda, por ocasião da JMJ, o encontro do Papa com 13 vítimas de abusos de menores no seio da Igreja Católica em Portugal. “As marcas desta última presença do Santo Padre entre nós permanecem bem vivas na nossa memória. De um modo especial para os jovens, mas acreditamos que para todos, esta visita do Papa Francisco foi um verdadeiro tempo de graça para a nossa igreja”, adiantam.
Sucedendo a Bento XVI, o primeiro Papa que renunciou em 600 anos, Francisco tem procurado uma actualização moderada da igreja, mais aberta às periferias e minorias, com um discurso pela tolerância e paz num mundo polarizado e em guerra, numa igreja ensombrada pelos abusos sexuais.
Texto: ALVORADA com agência Lusa