Pesquisa   Facebook Jornal Alvorada

Assinatura Digital

Ténis -Taça Davis: Gastão Elias e colegas esperam eliminatória “difícil” e “equilibrada” com o Brasil

Tenis Taca Davis 3

O tenista João Sousa, número um português, o lourinhanense Gastão Elias e Pedro Sousa anteciparam hoje uma eliminatória “difícil” e “equilibrada” com o Brasil, a contar para o Grupo Mundial I da Taça Davis, embora o encontro seja em território nacional.

“Portugal vai receber o Brasil numa eliminatória difícil. O Brasil tem muita experiência em Taça Davis, tem jogadores muito experientes e, portanto, vai ser uma eliminatória em que vamos dar tudo por tudo para vencer”, começou por afirmar o vimaranense, em declarações à Lusa.

A selecção nacional venceu a Polónia, no início de Março, para garantir a permanência no Grupo Mundial I da Taça Davis e agora, de acordo com o sorteio realizado pela Federação Internacional de Ténis (ITF), vai voltar a jogar em casa, pelo que poderá escolher o piso para a recepção à congénere brasileira.

“Ainda não sabemos as condições em que vamos jogar. Vamos ter uma reunião de equipa e é o selecionador, o Rui [Machado], quem decide o melhor para nós. Vamos ver as condições que nos favorecem, porque jogar em casa é sempre melhor e é um ponto a nosso favor. No entanto, somos conscientes que vai ser uma eliminatória difícil, porque o Brasil tem jogadores de muito bom nível e vem cá certamente para vencer”, sublinhou Sousa, número 82 no ‘ranking’ ATP.

Assim como o minhoto, de 33 anos, Gastão Elias antevê “um encontro bastante equilibrado”, entre 16 e 18 em Setembro, com uma selecção que Portugal nunca defrontou antes e tem em Thiago Monteiro (116.º ATP) o seu jogador mais cotado e em Bruno Soares (19.º no ‘ranking’ ATP de pares) e Marcelo Melo (43.º ATP de pares) uma dupla com créditos firmados, ambos com títulos do ‘Grand Slam’. “Acho que temos nível para ganhar qualquer um dos encontros. Talvez o ponto forte deles seja o par, sem dúvida. Se o confronto for em piso rápido, eles são claramente favoritos no par, não tanto nos singulares. Sendo em terra batida, talvez seja melhor para eles os encontros de singulares e pior para o par. É uma eliminatória complexa, há muitas variantes e, mesmo jogando em casa, talvez haja algum público brasileiro”, avaliou o tenista da Lourinhã, frisando, contudo, ser “muito melhor jogar em Portugal".

Já Pedro Sousa, um dos jogadores mais experientes da selecção nacional, a par de João Sousa e Gastão Elias, destacou o primeiro confronto entre Portugal e Brasil na competição, que ditará o acesso às qualificações para as Finais da Taça Davis de 2023. “Finalmente vai acontecer um Portugal-Brasil. Vamos ter a vantagem de jogar em casa, é uma eliminatória importante e espero que Portugal consiga ganhar. Piso? Será uma das decisões mais difíceis que teremos de tomar e, como é uma eliminatória importante, tem de ser a melhor decisão”, defendeu o lisboeta, em conferência de imprensa no Oeiras Open, a decorrer no Complexo de Ténis do Jamor.

Texto: ALVORADA com agência Lusa
Fotografia: FPT (arquivo)