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Governo reforça comboios na Linha do Oeste a partir de Julho para evitar problemas registados em 2018

Linha do Oeste

A CP vai reforçar, a partir de Julho, as composições na linha ferroviária do Oeste para responder aos problemas das avarias e das supressões, evitando o que aconteceu no Verão passado, anunciou o ministro das Infraestruturas. "Temos a preocupação de não ter os problemas que tivemos no ano passado e estamos a trabalhar para reforçar a partir de Julho a Linha do Oeste”, afirmou o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos.

O governante explicou que, no Verão, com o aumento da temperatura e a necessidade de ligar o ar condicionado, as avarias das composições tendem a aumentar. À margem da assinatura de um contrato entre a Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos, e o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, Pedro Nuno Santos disse que quer “acautelar que, quando uma composição avaria, exista outra para a substituir”. “Como estamos a electrificar linhas no Norte, vamos conseguir libertar unidades que vamos deslocalizar para a Linha do Oeste para diminuir os problemas que a Linha do Oeste sofre todos os anos no Verão”, adiantou.

Vão ser deslocalizadas unidades diesel dos troços Caíde/Marco, na Linha do Douro, e Nine/Viana, na Linha do Minho. Das quatro unidades alugadas à espanhola Renfe, que ainda não estão a circular e que deverão ser entregues à CP até Setembro, duas unidades vão reforçar o parque da Linha do Oeste. Dentro de três a quatro anos, a solução poderá passar por novo material circulante que o Governo tenciona ter pronto a adquirir e para o qual decorre um concurso público internacional.

No ano passado, por causa das avarias e da falta de manutenção do material circulante, a CP reduziu os horários na Linha do Oeste entre Agosto e Novembro, para evitar supressões de comboios. A redução de horários e de comboios, assim como as supressões, motivaram queixas dos utentes.

A Linha do Oeste aguarda por obras de modernização entre Meleças (Sintra) e Caldas da Rainha, no valor de mais de 100 milhões de euros, mas o concurso público ainda não foi lançado. O Governo esclareceu que “os projectos de execução da modernização serão aprovados nos próximos meses". "Após a aprovação, serão efectuados os procedimentos que permitirão o lançamento dos concursos para as respectivas empreitadas”, segundo esclareceu o Ministério das Infraestruturas e Habitação.

Texto: ALVORADA com agência Lusa
Fotografia: Paulo Ribeiro/ALVORADA (arquivo)